Docência compartilhada no ciclo interdisciplinar em uma escola municipal de São Paulo: implicações políticas e pedagógicas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5935/2238-1279.2025v220034

Palavras-chave:

Ensino Compartilhado. Interdisciplinaridade. Políticas Educacionais. Trabalho Docente. Ensino-Aprendizagem.

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar criticamente resultados de pesquisa sobre docência compartilhada no Ciclo Interdisciplinar, no tocante às implicações políticas e pedagógicas, desafios e potencialidades no contexto da escola investigada. O referencial teórico-metodológico ancora-se em autores como Baccar e Velasquez (2023), Bloufleuer e Moura (2020) e Bardin (2016). Trata-se de um estudo de caso, de análise qualitativa (Análise de Conteúdo), em escola da Rede Municipal de Ensino de São Paulo. Foram realizadas três entrevistas com os docentes desta modalidade, sendo esses da Educação Física, Artes e uma Pedagoga, explorando dimensões políticas e pedagógicas do currículo, da formação, do trabalho docente e da aprendizagem. Evidenciou-se que professores e professoras precisam participar da elaboração de políticas públicas educacionais, e que a docência compartilhada pode potencializar práticas interdisciplinares e contribuir para qualificar o ensino-aprendizagem, embora haja desafios.

Biografia do Autor

Wilson Calixto da Silva, Universidade São Judas Tadeu

Graduado em Educação Física (Modalidade Licenciatura\Bacharelado) pela UMESP, São Bernardo do Campo-SP (2006), Graduado em Pedagogia pela UNESP (2019); Especialista em Educação Física Escolar pela FEFISA (2009); Especialista em Educação Física pela UNICAMP (2012); Especialista em Educação Especial na perspectiva da Educação  Inclusiva pela UNESP (2015); Especialista em Gestão da Educação Pública pela UNIFESP (2019). Docente de Educação Física na Rede Municipal de Ensino da Cidade de São Paulo e na Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo. Mestrando em Educação Física pela Universidade São Judas Tadeu (2023). 

Renata Ferraz de Toledo, Universidade São Judas Tadeu

Graduada em Ciências Biológicas (Modalidade Licenciatura) pela UNESP, campus de Botucatu-SP (1997); Especialista em Educação Ambiental pela Faculdade de Saúde Pública USP (1999); Mestre (2002) e Doutora (2006) em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Possui Pós-doutorado pela Faculdade de Educação da USP (2013). Docente dos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo e em Educação Física, e de Cursos de Graduação em Ciências Biológicas e na área da Saúde da Universidade São Judas Tadeu. Pesquisadora do Instituto Anima SOCIESC de Inovação. Professora colaboradora do Programa de Mestrado Profissional Ambiente, Saúde e Sustentabilidade da Faculdade de Saúde Pública da USP. Editora adjunta da Revista Ambiente & Sociedade. Docente do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu - Especialização em Saúde Pública com ênfase na Estratégia Saúde da Família, do Centro Universitário São Camilo. Experiência nas áreas de interface da educação, saúde e ambiente, e em Metodologias Participativas de Pesquisa, especialmente pesquisa-ação.

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Publicado

29-11-2025

Edição

v. 22 (2025)

Seção

Artigos (fluxo contínuo)

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