MATEMÁTICAS Y HERENCIA AFRICANA:

¿JUGAMOS?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5935/2238-1279.2025v220018

Palabras clave:

Africanidad, Educación Matemática, Ley 10.639/03, Juegos Africanos

Resumen

Este artículo presenta los resultados de una investigación documental cuyo objetivo fue realizar un levantamiento de juegos africanos, buscando destacar los saberes subyacentes de acuerdo con la propuesta de valorización de las raíces africanas en los procesos educativos del país, en cumplimiento de la Ley 10.639/03, desde la perspectiva de una educación más coherente, inclusiva y representativa. Como resultado, se confirmó la posible integración de estos juegos en el currículo escolar, con el propósito no solo de garantizar el cumplimiento de la ley, sino también de (re)construir la memoria colectiva de los pueblos africanos y de los esclavizados, permitiendo que sus descendientes establezcan nuevas conexiones con su pasado histórico.Se concluye que estas prácticas pedagógicas pueden asumir un papel político, basado en las culturas y en los sectores populares de las sociedades, estableciendo un currículo que tenga como base la multiplicidad de otras culturas presentes en el mundo.

 

Biografía del autor/a

Profesor Doctor, UNIRIO

Postdoctorado en Tecnologías Digitales y Formación Docente (PPGAV/UFRGS, 2021). Doctor en Educación con enfoque en Educación Matemática (UFES, 2014). Líder del GEPETEC/UNIRIO - Grupo de Estudios e Investigaciones en Enseñanza, Tecnologías Digitales y Formación Docente. Investigador y Profesor Adjunto C4 en el Departamento de Didáctica de la UNIRIO (2019 - presente). Profesor permanente del PPCTE/CEFET RJ. Profesor permanente del PPGTDS/UFRJ. Profesor colaborador en el programa de posgrado en Innovación y Tecnologías en Educación de la UTFPR. Desarrollador y revisor de ítems del SAEB/INEP/MEC en 2007 y 2020. Ganador en dos ediciones de las Olimpiadas de Juegos Digitales en Educación - SEEDUC/RJ. Ha trabajado como profesor en instituciones de educación superior privadas y en escuelas públicas de nivel primario y secundario en el estado de Río de Janeiro. Tiene una amplia experiencia e interés en las áreas de Tecnologías Digitales, Tecnología Social y Educación/Enseñanza de las Matemáticas. Sitio web de GEPETEC.

     

 

Profesora Doctora Andrea, UNIRIO

Profesora en la Universidad Federal del Estado de Río de Janeiro (UNIRIO), donde se desempeña como docente en el Departamento de Didáctica y como coordinadora de asignatura en la Educación a Distancia (EaD). Doctora en Educación por la UNIRIO, máster en Educación, especialista en Educación Matemática y licenciada en Matemáticas por la Universidad Federal Fluminense (UFF). Es miembro de la Sociedad Brasileña de Educación Matemática (SBEM), donde participa en el GT06 – Educación Matemática: Tecnologías Digitales y Educación a Distancia.

Es vice-líder del Grupo de Estudios e Investigaciones en Tecnologías Digitales y Formación de Profesores (GEPETEC), donde coordina el Proyecto V.E.M. Assistir – Videos (y) Educación Matemática. Además, participa como invitada en el Grupo de Etnomatemática de la UFF (GETUFF). Como investigadora, sus intereses se centran en la intersección de las siguientes temáticas: formación de profesores, tecnologías digitales, educación matemática en los primeros años y etnomatemática.

Profesora, NIDES UFRJ

Máster en el programa de posgrado en Tecnología para el Desarrollo Social asociado al Núcleo Interdisciplinario para el Desarrollo Social de la Universidad Federal de Río de Janeiro. Profesora de Matemáticas en la Secretaría Municipal de Educación de Río de Janeiro (SME/RJ) y en la Secretaría Estatal de Educación de Río de Janeiro (SEEDUC/RJ).

Citas

ALVES, E. M. S. A ludicidade e o ensino de matemática: uma prática possível. Campinas: Papirus, 2020. 112 p.

AMARAL, C. G. F. do. A Arte Africana e sua relevância para a conscientização multicultural. Cadernos de Educação, Pelotas, n. 32, p. 161-180, jan./abr. 2009. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/caduc/article/view/1685/1566. Acesso em: 28 jun. 2025.

ATTIE, J. P. Jogos matemáticos da África. Aracaju: Universidade Federal de Sergipe, 2022. 63 p.

BORGES, J. S.; PAIVA, J. R. de; SILVA, É. A. da. Jogos Mancala – uma ferramenta no ensino de matemática. In: SIMPÓSIO DE MATEMÁTICA E MATEMÁTICA INDUSTRIAL, 2., 2010, [s. l.]. Anais. Catalão, GO: Universidade Federal de Goiás, 2010. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/631/o/anais_simmi_2010.pdf. Acesso em: 28 jun. 2025.

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Resumo Técnico do estado do Rio de Janeiro: Censo Escolar da Educação Básica 2021. Brasília, DF: Inep, 2022. Disponível em: https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/2021/resumo_tecnico_do_estado_do_rio_de_janeiro_censo_escolar_da_educacao_basica_2021.pdf. Acesso em: 28 jun. 2025.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília, DF: Ministério da Educação, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2004. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/centrais-de-conteudo/acervo-linha-editorial/publicacoes-diversas/temas-interdisciplinares/diretrizes-curriculares-nacionais-para-a-educacao-das-relacoes-etnico-raciais-e-para-o-ensino-de-historia-e-cultura-afro-brasileira-e-africana. Acesso em: 28 jun. 2025.

BRASIL. Ministério da Educação. Yoté: o jogo da nossa história: o livro do aluno. Brasília, DF: Ministério da Educação; Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 28 jun. 2025.

CELLARD, A. A análise documental. In: POUPART, Jean. et al. (org.). A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. p. 295-316.

CHAGAS, N. M. O.; ZANLORENZI, M. A. O estudo da cultura africana no ensino da matemática através da utilização de jogos africanos de tabuleiro. In: GOVERNO do Estado do Paraná. Secretaria de Educação. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor. Curitiba: Governo do Estado do Paraná; Secretaria de Educação, 2016.

CORREIA, C. P. A afroetnomatemática na educação básica: uma proposta de abordar a cultura africana por meio da utilização de jogos na educação básica. 2020. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências e Matemática) – Instituto de Educação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2020.

CUNHA JUNIOR, H. Nós, afro-descendentes: história africana e afrodescendentes na cultura brasileira. In: MINISTÉRIO da Educação e Cultura. História da educação do negro e outras histórias. Brasília: Ministério da Educação e Cultura; Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.

CUNHA JUNIOR, H. Tecnologia africana na formação brasileira. [S. l.]: Centro de Articulação de Populações Marginalizadas, 2010.

CUNHA, D. A. da. Mancalas e tabuleiros africanos: contribuições metodológicas para a educação intercultural. Castanhal, PA: Edição do autor, 2019.

D’AMBROSIO, U. Uma história concisa da Matemática no Brasil. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

FLICK, U. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2004.

FONTENELE, Z. V.; CAVALCANTE, M. da P. Práticas docentes no ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 46, n. 1, p. 204-249, 2020. Disponível em. https://www.scielo.br/pdf/ep/v46/1517-9702-ep-46-e204249.pdf. Acesso em: 28 jun. 2025.

FRANÇA, M. A. de. Kalah: um jogo africano de raciocínio matemático. 2015. Dissertação (Mestrado Profissional em Matemática) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2015.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

FURTADO, M. G. F. Jogos africanos na formação de professores: o Yoté como um recurso para o ensino de matemática. BoEM, Joinville, v. 5, n. 8, p. 37-50, jan./jul. 2017.

GELEDÉS. Instituto da Mulher Negra. Shisima. Geledés, [s. l.], [2013]. Disponível em: https://www.geledes.org.br/jogos-africanos-a-matematica-na-cultura-africana/. Acesso em: 28 jun. 2025.

GODOY, A. S. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 26, n. 2, 1995.

GOMES, J. B. B. Ação afirmativa e princípio constitucional da igualdade: o direito como instrumento de transformação social. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.

GOMES, N. L. O movimento negro e a intelectualidade negra descolonizando os currículos. In: BERNARDINO-COSTA, J.; MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2018. p. 223-246.

GRANDO, R. C. O conhecimento matemático e o uso de jogos na sala de aula. 2000. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000.

GRANDO, R. C. O jogo e a matemática no contexto da sala de aula. São Paulo: Paulus, 2004. 115 p.

JESUS, A. B. B. de. Jogos africanos: dando significado e auxiliando no ensino da matemática. 2019. Dissertação (Mestrado Profissionalizante em Matemática) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019.

LARA, I. C. M. de. Jogando com a matemática de 5ª a 8ª série. São Paulo: Rêspel, 2004.

LIAO, T. Um recorte sobre o “crítico” em educação matemática. Revemat, Florianópolis, v. 6, n. 1, p. 47-55, 2011. Disponível: https://periodicos.ufsc.br/index.php/revemat/article/view/10.5007-1981-1322.2011v6n1p47/21134. Acesso em: 28 jun. 2025.

LIMA, M. de A. A remediação do jogo Mancala: do tabuleiro cavado no chão ao ambiente virtual da rede mundial de computadores. 2010. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social.) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.

MELO, H. S. As flores e as borboletas na Matemática. Correio dos Açores, [s. l.], 3 jul. 2014. Disponível em: https://repositorio.uac.pt/bitstream/10400.3/3558/3/As%20flores%20e%20as%20borboletas% 20na%20Matematica.pdf. Acesso em: 28 jun. 2025.

MELO, R.; COELHO, R. (org.). Educação e discriminação dos negros. Brasília, DF: Ministério da Educação e Cultura; Fundação de Assistência ao Estudante; Belo Horizonte: Instituto de Recursos Humanos João Pinheiro, 1988.

MORAES, S. M.; NOVAIS, G.; SILVA, N. Jogos africanos e matemática. Jogos africanos e matemática, [s. l.], [2022]. Disponível em: https://smoraes2000.wixsite.com/simonemoraes/jogos-africanos-e-matematica. Acesso em: 28 jun. 2025.

MUNANGA K. Superando o racismo na escola. 2. ed. Brasília, DF: Ministério da Educação; Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.

MUNIZ, C. A. Brincar e jogar: enlaces teóricos e metodológicos no campo da educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

OLIVEIRA, G. S. de. Metodologia do ensino de matemática: fundamentos teóricos e práticos. Uberlândia, MG: FUCAMP, 2020. 154 p.

PEREIRA, R. P. O jogo africano Mancala e o ensino de matemática em face da Lei 10.639/03. 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011.

QUERINO, M. A raça africana e seus costumes na Bahia. In: CONGRESSO BRAZILEIRO DE GEOGRAPHIA, 5, [s. d.], [s. l.]. Anaes [...]. Salvador: Bahia Imprensa Official do Estado, 1916.

RESPLANDE, C. da S. Saberes populares da Etnomatemática numa cosmovisão africana: contribuições à Etnociência. 2020. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2020.

SANTOS, C. J. dos. Jogos africanos e a educação matemática: semeando com a família Mancala. Maringá: Governo do Estado do Paraná, 2008.

SILVA, E. Jogos de quadrícula do tipo Mancala com especial incidência nos praticados em Angola. Lisboa: Ministério do Planeamento e da Administração do Território; Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia; Instituto de Investigação Científica Tropical, 1995.

SILVA, V. L. Africanidade, matemática e resistência. 2014. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, 2014.

SOUZA, A. C. F. Jogos africanos e o currículo da matemática: uma questão de ensino. 2016. Dissertação (Mestrado Profissionalizante em Matemática) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, São José do Rio Preto, 2016.

TODOS pela Educação. Equidade étnico-racial na educação - 2022. São Paulo: Todos pela Educação, 2022. Disponível em: https://todospelaeducacao.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2022/12/educacao-ja-2022-equidade-etnico-racial.pdf. Acesso em: 28 jun. 2025.

TODOS pela Educação. Panorama da Educação Básica. Estados: Rio de Janeiro. São Paulo: Todos pela Educação, 2023. Disponível em: https://todospelaeducacao.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2023/01/panorama-rio-de-janeiro-2023.pdf. Acesso em: 28 jun. 2025.

ZASLAVSKY, C. Jogos e atividades de matemática do mundo inteiro. Porto Alegre. ArtMed, 2000.

Publicado

2025-08-18

Número

Sección

Artigos (fluxo contínuo)