Technologie comme prothèse cognitive : l’accès à un nouveau savoir dans les salles de classe de mathématiques
Mots-clés :
Technologie. Modèle de la stratégie argumentative. Interaction. Prothèse cognitive. Education Mathématique.Résumé
Une préoccupation, qui persiste depuis des décennies concernant l'éducation de nos jeunes, porte sur la présence dans les salles de classe de technologies pas si nouvelles. Enseignants et élèves maintiennent un débat intense sur l'interdiction ou non de leur présence ou utilisation de ces ressources dans les tâches quotidiennes de l'école. L'intérêt de cette étude est d’examiner la présence des technologies dans les salles de classe, en se basant sur ce qui est dit à propos de ce sujet et leur relation avec les droits d'accès au savoir pour des étudiants et des enseignants. Nous analysons les résultats des recherches effectuées au cours des dernières années. Dans ces travaux, les analyses du discours ont été réalisées à partir d'enregistrements en audio ou vidéo, réalisés par des enseignants et des élèves interagissant dans des environnements d'apprentissage interactifs et sont basées sur le modèle de la stratégie argumentative - MSA. Pour cela, nous présentons la dynamique du MSA et son application. Nous évaluons le débat sur la présence des technologies et leurs conséquences pour l'enseignement et l'apprentissage. Le MSA a montré des stratégies pour les entrainer aux processus nécessaires à la compréhension du moment de changement d’attitude des étudiants et des enseignants sur les objets mathématiques.
Références
ACEVEDO, A.; FONT, V.; GIMÉNEZ, J. Phenomena related with the use of metaphors, the case of the graph of functions. In: CIEAEM, 54, 2002, Vilanova i la Geltru (ES), Proceedings [...] LIV, 2008. ISBN-10. 8478273395.
BARBOSA, A. M. Transformações no plano: alunos do Ensino Médio interagindo em ambiente colaborativo virtual. Tese (doutorado em Educação Matemática). UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO. São Paulo, 2014.
BATESON, G. Steps to an Ecology of Mind: Collected Essays in Anthropology, Psychiatry, Evolution, and Epistemology. University of Chicago Press. Chicago: University of Chicago Press, 1972. ISBN 0-226-03905-6.
BOLITE-FRANT, J. Implicações das Teorias de Corporeidade e Linguagem para a sala de aula de matemática. Jornal Internacional de Estudos em Educação Matemática, v. 7, n. 2, p. 149–165, 2014. Disponível em: http://pgsskroton.com.br/seer/index.php/jieem/article/view/80. Acesso em: 20/Mai/2023.
BOLITE-FRANT, J. As Equações e o Conceito de Função. Boletim GEPEM, n.42, Rio de Janeiro, 2003. Disponível em: https://doi.org/10.69906/GEPEM.2176-2988.2003.427. Acesso em: 17/Jul/2019.
BOLITE-FRANT, J Linguagem, tecnologia e corporeidade: produção de significados para o tempo em gráficos cartesianos. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. Especial 1/, p. 211-226, 2011. Curitiba: Editora UFPR, 2011
BOLITE-FRANT, J.; MARCONDES, F. G. V. A corporeidade e a linguagem na produção de significados para Matemática. In: SIPEM. Anais.... São Paulo: 2003.
BOLITE FRANT, J.; TORNAGHI, A. Transformações possíveis na Educação a partir da utilização da Informática. Boletim Gepem, n.31, Rio de janeiro, 1993.
CAN, O. S.; ISLEYEN, T. The effect of probability instruction through argumentation
approach on the achievement of preservice teachers and the permanence of their knowledge. African Education Research Journal, [s. l.], v. 8. p. 540- 553, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.30918/AERJ.8S3.20.072.
CASTRO, M. R.; BOLITE FRANT, J. Modelo da Estratégia Argumentativa. 1a ed. Curitiba: UFPR, 2011.
CORRÊA, C. E. F.; SILVA, E. L. P.; FERNANDES, R. R.; BAPTISTELLA, R. Tecnologia e educação: uma relação democrática? Revista Mundi Engenharia, Tecnologia e Gestão. v.5, n.3, Paranaguá: PR, 2020. p. 241-01, 241-19. DOI: 10.21575/25254782rmetg2020vol5n31224.
DUCROT, O. Dire et ne pas dire. Paris: Hermann, 1991.
GIRALDO, V. Que matemática para a formação de professores? Por uma matemática problematizada. In: XIII ENEM, ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. Anais... Cuiabá: 2019.
HEALY, L.; HOYLES, C. A. Study of Proof Conceptions. Journal for Research in Mathematics Education. London: Routledge and Kegan Paul,2000.
KRISTEVA, J. História da Linguagem. Lisboa: Edições 70, 1999.
LAKOFF, C.; JOHNSON, M. - Metaphors we live by. Chicago: The University of Chicago Press, 1979.
LAKOFF, G.; NÚÑEZ, R. E. Where Mathematics Comes From. New York: Basic Books, 2000.
LEONTIEV, A. N. Actividad, conciencia y personalidad. México: Cartago, 1984.
LIMA, J. O.; ANDRADE, M. N.; DAMASCENO, R. J. A. A Resistência do professor diante das Novas Tecnologias. Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-resistencia-professor-diante-das-novas-tecnologias.htm. Acesso em: 23/08/2024.
LINS, R. C. The production of meaning for algebra: a perspective based on a theorical model of semantic fields. In: SUTHERLAND, R. et al. (Ed.). Perspectives on school algebra. London: Kluwer Academic Publishers, 2001. p.37-60.
LINS, R. C. Por que discutir teoria do conhecimento é relevante para a Educação Matemática. In: BICUDO, M. A. V. (org.). Pesquisa em Educação Matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1999. p.75-94.
LINS, R. C. O modelo teórico dos campos semânticos: uma análise epistemológica da álgebra e do pensamento algébrico. Revista Dynamis, v.1, n.7, p.29-39, 1994a.
LINS, R. C.; GIMENEZ, J. Perspectiva em aritmética e álgebra para o século XXI. Campinas: Papirus, 1997.
MACÊDO P. H.; LIMA, M. M.; SANTOS, W. Jogo Digital como auxílio no estudo da Matemática: um estudo de caso com estudantes do ensino fundamental. In: CBIE 2017. Anais... DOI: 10.5753/cbie.wie.2017.548.
MATOS, C. C.; DIOGENES J. G. C. Desafios educacionais: a resistência do professor às novas tecnologias e a necessidade de capacitação. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação- REAS. v. 10, n. 5, 2024. DOI: https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.13181.
METAXAS, N.; POTARI, D.; ZACHARIADES, T. Analysis of a Teacher’s pedagogical arguments using Toulmin’s model and argumentation schemes. Educational Studies in Mathematics, [s. l.], v. 93, n. 3, p. 383-397, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s10649-016-9701-z.
PENTEADO, M.; BORBA, M. Informática e Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 104p.
PERELMAN, C.; OLBRECHTS-TYTECA L. Tratado da argumentação: a nova retórica. Trad. Maria Ermantina de Almeida Prado Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
PONTE, J. P. da; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na Sala de Aula. 4a ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
RADFORD, L. Why do gestures matter? Sensuous cognition and the palpability of mathematical meanings. Educational Studies in Mathematics, v. 70, n. 2, p. 111–126, 2009. DOI: 10.1007/s10649-008-9127-3.
RODRIGUES, M. A. S. Explorando números reais através de uma representação visual e sonora: Um estudo das interações dos alunos do Ensino Médio com a ferramenta MusiCALcolorida. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática). Universidade Bandeirante De São Paulo. São Paulo, 2003.
SILVA, A. M. O Modelo dos Campos Semânticos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2022
SILVA, A. M. Sobre a dinâmica da produção de significados para a matemática. 243p. Tese (Doutorado em Educação Matemática) Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2003.
TONÉIS, C. N.; BOLITE FRANT, J. Os jogos digitais como espaços para produção de conhecimentos: O raciocínio lógico e matemático em jogo. REU, v. 41, n. 1, Sorocaba, SP:, jun. 2015. p. 25 – 40.
TONÉIS, C. N. A Experiência Matemática no Universo dos Jogos Digitais. O processo do jogar e o raciocínio lógico e matemático. (Tese de doutorado) Pós-graduação em Educação Matemática. Universidade Anhanguera de São Paulo. São Paulo, 2015. DOI: 10.13140/RG.2.1.1157.6809.
VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 3.ed. São Paulo: Ícone, 1988.
Téléchargements
Publié-e
Numéro
Rubrique
Licence
Ao submeter um artigo para publicação na Revista Educação e Cultura Contemporânea, o (s) autor(es) concordam com os seguintes termos:
I. O(s) autor(es) e o(s) eventual(is) coautor(es) conhecem e declaram concordar com as políticas editoriais da revista para a publicação de artigos e com os termos e diretrizes a seguir;
II. Os autores garantem que o trabalho não foi publicado anteriormente em meio eletrônico ou impresso, tampouco encaminhado para publicação em língua portuguesa em outros periódicos. Também asseguram que todos os autores participaram na elaboração intelectual de seu conteúdo;
III. Os artigos publicados representam, exclusivamente, a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição da Revista Educação e Cultura Contemporânea ou do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá;
IV. É responsabilidade do(s) autor(es) assegurar que o manuscrito não contenha elementos que revelem sua identidade, garantindo a revisão cega durante o processo de avaliação por pares. Para isso, devem ser adotadas as seguintes medidas: remover nomes de autores, afiliações institucionais e quaisquer informações pessoais do corpo do texto e das notas de rodapé; substituir referências à própria produção por termos neutros, como “Autor(a)” ou “Autor(a), ano”, evitando citações que permitam a identificação; nomear o arquivo de submissão de forma neutra, sem mencionar o nome do(s) autor(es); e excluir metadados do documento que possam identificar a autoria (ex.: propriedades do arquivo em editores de texto).
V. O responsável pela submissão deve certificar-se do preenchimento completo e correto das informações de todos os colaboradores, conforme solicitado no sistema de submissão, incluindo: nome completo, filiação institucional atualizada, e-mail, link para o currículo Lattes (para participantes brasileiros), ORCID e minicurrículo;
VI. O(s) autor(es) comprometem-se a submeter o manuscrito utilizando exclusivamente o template oficial disponibilizado pela Revista Educação e Cultura Contemporânea (REEDUC), assegurando o cumprimento integral das normas de formatação exigidas. Isso inclui a padronização de margens, fonte, espaçamento, estilo de citações e referências bibliográficas, conforme descrito nas Diretrizes para Autores. Submissões fora do padrão estabelecido poderão ser rejeitadas ou devolvidas para ajustes antes do encaminhamento à avaliação por pares.
VII. Caso tenha sido utilizado algum recurso de inteligência artificial (IA) durante a elaboração do manuscrito, o(s) autor(es) deve(m) declarar esse uso, seguindo as orientações do template e da seção "Declaração de Direito Autoral", disponíveis nesta página.