Technologie comme prothèse cognitive : l’accès à un nouveau savoir dans les salles de classe de mathématiques

Auteurs-es

Mots-clés :

Technologie. Modèle de la stratégie argumentative. Interaction. Prothèse cognitive. Education Mathématique.

Résumé

Une préoccupation, qui persiste depuis des décennies concernant l'éducation de nos jeunes, porte sur la présence dans les salles de classe de technologies pas si nouvelles. Enseignants et élèves maintiennent un débat intense sur l'interdiction ou non de leur présence ou utilisation de ces ressources dans les tâches quotidiennes de l'école. L'intérêt de cette étude est d’examiner la présence des technologies dans les salles de classe, en se basant sur ce qui est dit à propos de ce sujet et leur relation avec les droits d'accès au savoir pour des étudiants et des enseignants. Nous analysons les résultats des recherches effectuées au cours des dernières années. Dans ces travaux, les analyses du discours ont été réalisées à partir d'enregistrements en audio ou vidéo, réalisés par des enseignants et des élèves interagissant dans des environnements d'apprentissage interactifs et sont basées sur le modèle de la stratégie argumentative - MSA. Pour cela, nous présentons la dynamique du MSA et son application. Nous évaluons le débat sur la présence des technologies et leurs conséquences pour l'enseignement et l'apprentissage. Le MSA a montré des stratégies pour les entrainer aux processus nécessaires à la compréhension du moment de changement d’attitude des étudiants et des enseignants sur les objets mathématiques.

Bibliographies de l'auteur-e

Janete Bolite Frant, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutora em Educação Matemática pela New York University, Estados Unidos (1993), professora Adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem prática docente no ensino superior e em programas de Pós-Graduação (latu e stricto sensu), nas redes: particular e federal. Atualmente é professora de Didática da Matemática no curso de Pedagogia e de Metodologia da Pesquisa no PEMAT- Programa de Pós-graduação em Educação Matemática, ambos da UFRJ.

Monica Rabello de Castro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutora em Psicologia pela PUC Rio (1995), pós-doutorado em Comunicação pela Université de Montréal, Canadá (2012). DEA em Ciências da Educação pela Université de Strasbourg, França (1994). Mestre em Educação pela FGV e graduação em Matemática pela PUC Rio (1985). Foi criadora e editora da Revista Educação e Cultura Contemporânea/UNESA, desde a sua fundação até 2019. Atualmente sou colaboradora do grupo de pesquisa GEMat-UERJ.

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Publié-e

2025-12-08

Numéro

Rubrique

Artigos (fluxo contínuo)