La Filosofía del Pensamiento Indígena en el Curso de Pedagogía Indígena Intercultural en la Universidad

Autores/as

Palabras clave:

Palavras-chave: Educação indígena. Pedagogia intercultural. Pensamento filosófico indígena., Keywords: Indigenous education. Intercultural pedagogy. Indigenous philosophical thought., Palavras-chave: Educación indígena. Pedagogía intercultural. Pensamiento filosófico indígena., Mots-clés: Éducation autochtone. Pédagogie interculturelle. Pensée philosophique autochtone.

Resumen

Este artículo analiza el pensamiento indígena en el Proyecto Político-Pedagógico (PPP) del Curso de Pedagogía Indígena Intercultural de la Universidad Federal de Piauí (UFPI), vinculado al Parfor Equidade. El estudio investiga la base teórico-filosófica del pensamiento indígena que sustenta el PPP, destacando la importancia de una educación diferenciada que valorice las epistemologías y los saberes ancestrales. La investigación cualitativa y exploratoria, a través del análisis documental, busca examinar los lineamientos curriculares y los aportes teóricos de autores indígenas como Ailton Krenak, Davi Kopenawa, Fausto Reinaga y Daniel Munduruku. El curso, con una carga lectiva de 3.560 horas, se estructura en torno a tres centros de estudio e incluye asignaturas sobre cosmovisiones, epistemologías y prácticas indígenas. La conclusión es que la incorporación del pensamiento filosófico indígena al currículo fortalece la identidad cultural, descoloniza los saberes hegemónicos y promueve una educación inclusiva, respetuosa de la diversidad de los pueblos indígenas.

Biografía del autor/a

Bruna Angeliny Santos Assunção, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Bacharela em Psicologia pelo Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) e graduanda em Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Possui pós-graduação em Docência do Ensino Superior e em Gestão Escolar, e é bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES/UFPI).

Maria do Socorro da Silva Arantes, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Professora Adjunta da UFPI, atuando no Curso de Pedagogia e no Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas. 

Citas

ACOSTA, A. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. Tradução de Tadeu Breda. São Paulo: Autonomia Literária; Elefante, 2016.

ARAÚJO, A. C. O.; SALES, J. O.; GONÇALVES, L. F. C. Liberdade e educação: uma reflexão sobre a literatura de Daniel Munduruku. Revista Saberes da Fapan, v. 7, n. 1, p. 78-86, jan./jun. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília: MEC, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006. Institui diretrizes curriculares nacionais para o curso de graduação em pedagogia, licenciatura. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, p. 11, 16 Maio 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf. Acesso em: 13 nov. 2024.

BRASIL. Resolução CNE/CP nº 1, de 2 de julho de 2019. Altera o art. 22 da resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015, que define as diretrizes curriculares nacionais para a formação inicial em nível superior [...]. Brasília: MEC/CNE, 2019a. Disponível em: https://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=116731-rcp001-19&category_slug=julho-2019-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 15 jul. 2024.

BRASIL. Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as diretrizes curriculares nacionais para a formação inicial de professores para a educação básica e institui a base nacional comum para a formação inicial de professores da educação básica (BNC-formação). Brasília: MEC/CNE, 2019b. Disponível em: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_RES_CNECPN22019.pdf. Acesso em: 16 jul. 2024.

BRASIL. Universidade Federal do Piauí. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Resolução CEPEX/UFPI nº 177, de 05 de novembro de 2012. Aprova as normas de funcionamento dos cursos de graduação da UFPI e suas alterações. Teresina: UFPI, 2012.

BRASIL. Universidade Federal do Piauí. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Resolução CEPEX/UFPI nº 604, de 18 de dezembro de 2023. Aprova projeto pedagógico do curso de pedagogia intercultural indígena (1ª licenciatura) [...]. Teresina: PARFOR Equidade, 2023.

DUSSEL, E. 1942 o encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Tradução de Jaime A. Clasen. Petrópolis: Vozes, 1993.

FREITAS, M. L. A. Filosofia da história e filosofia de vida: a narrativa autobiográfica de Fausto Reinaga. In: ENCONTRO REGIONAL NORDESTE DE HISTÓRIA ORAL, 11., 2017, Fortaleza. Anais eletrônicos [...]. Fortaleza: CAPES, 2017. p. 1-14.

KAYAPÓ, E. A diversidade sociocultural dos povos indígenas no Brasil: o que a escola tem a ver com isso? In: SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO (SESC). Educação em rede: culturas indígenas, diversidade e educação. Rio de Janeiro: SESC; Departamento nacional, 2019. v. 7.

KAYAPÓ, E. O silêncio que faz ecoar as vozes indígenas. In: CESCO, S. et al. (org.). Ensino de história: reflexões e práticas decoloniais. 1. ed. Porto Alegre: Editora Letral, 2021. p. 39-54.

KOPENAWA, D.; ALBERT, B. A queda do céu. Palavras de um xamã yanomami. Tradução de Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

KRENAK, A. A vida não é útil. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2020a.

KRENAK, A. Terra como organismo vivo. In: KRENAK, A.; MAIA, B. (org.). Caminhos para a cultura do bem viver. [S. l.]: Semana do Bem Viver, 2020b. p. 15-17.

KRIPKA, R. M. L.; SCHELLER, M.; BONOTTO, D. L. Pesquisa documental na pesquisa qualitativa: conceitos e caracterizações. Revista de Investigaciones UNAD, v. 14, n. 2, p. 55-73, jul./dez. 2015.

LÖSCH, S.; RAMBO, C. A.; FERREIRA, J. L. A pesquisa exploratória na abordagem qualitativa em educação. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 18, n. 00, p. 1-18, 2023.

MORAES, J. V.; ABREU, D. M. S.; SOUZA, M. L. F. Tragédia anunciada: antropoceno e colapso ambiental na narrativa yanomami a queda do céu, de Davi Kopenawa e Bruce Albert. Revista Humanidades e Inovação, Palmas, v. 10, n. 24, p. 34-47, nov./dez. 2023.

MUNDURUKU, D. O banquete dos deuses: conversa sobre a origem da cultura brasileira. São Paulo: Global, 2009.

MUNDURUKU, D. Vozes ancestrais: dez contos indígenas. [S. l.]: Editora FTD, 2016.

QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais perspectivas latino-americanas. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 107-130.

QUIJANO, A. Colonialidade, poder, globalização e democracia. Novos Rumos, Marília, v. 17, n. 37, p. 4-28, 2002.

REINAGA, F. La revolución india. 2. ed. La Paz: Ediciones Fundación Amautica, 2001.

SÁ-SILVA, J.; ALMEIDA, C.; GUINDANI, J. Pesquisa documental: pistas teóricas e metodológicas. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, [S. l.], v. 1, n. 1, 2009.

SOUZA, A. S. D.; BETTIOL, C. A.; SOBRINHO, R. S. M. Formação de professores indígenas: desafios e perspectivas a partir do currículo do curso de pedagogia intercultural indígena. Revista RBBA, Bahia, v. 9, n. 2, p. 17-36, dez. 2020.

TOZONI-REIS, M. F. C. Metodologia da pesquisa. 2. ed. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009.

Publicado

2025-12-26

Número

Sección

Artigos (fluxo contínuo)