CARTAS Y AMOR MÁS ALLÁ DE LA ESCLAVITUD EN

UN DIALOGO CON ISAAC FORMAN, JUANA DE LA PATRIA Y ESPERANZA GARCIA

Autores/as

Palabras clave:

Cartas. La esclavitud. Amor y Responsabilidad. Humanización. Lengua y esclavitud.

Resumen

Nuestro objetivo con este artículo era discutir tres cartas de personas esclavizadas, Isaac Forman, un hombre esclavizado en Norteamérica, Juana de La Pátria y Esperanza García, mujeres esclavizadas en Sudamérica. Nos preguntamos cuál es el carácter responsivo de estos discursos; qué responsabilidades evocan de las cartas hasta el punto de provocarnos una relectura del concepto de amor y esclavitud en las Américas. Para ello, nos fijamos en las misivas, transcribiéndolas, observando sus imágenes y tipos de escritura, aportando argumentos y contraargumentos sobre estas responsividades-responsabilidades y amorosidades (BAHKTIN, 2003; hooks, 2020), así como provocándonos sobre los elementos históricos extralingüísticos que se presumen en la inacababilidad de estos escritos. El resultado de este proceso hizo posible una estructura de acabado textual en cinco actos: Sobre la esclavitud en América; Sobre las cartas y las responsabilidades-Responsabilidades; Isaac Forman, Juana de La Pátria; Esperanza García y Colectivo-Amor. Llegamos a la conclusión de que la esclavitud, como proceso deshumanizador, no nos hizo perder lo valioso de ser personas.

Biografía del autor/a

Mailsa Carla Pinto Passos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio do Janeiro – PUC/Rio. Professora Associada da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Coordenadora do Grupo de Pesquisa Culturas e Identidades no Cotidiano do PROPED/UERJ.

Francilene Brito da Silva, Universidade Federal do Piauí

Doutora em Educação, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. É professora da Universidade Federal do Piauí – UFPI. Coordenadora adjunta do Núcleo de Estudos e Pesquisas Roda Griô GEAfro: Gênero, Educação e Afrodescendência da UFPI e membro do Grupo de Pesquisa Culturas e Identidades no Cotidiano da UERJ. 

Citas

AMORIM, Marília. Cronotopo e exotopia. In: BRAIT, Beth. (Org.). Bakhtin – outros conceitos-chave. São Paulo: Editora Contexto, 2012.

BAHIA. Governo do Estado. Secretaria de Cultura. IPAC Festa da Boa Morte. Salvador: Fundação Pedro Calmon/IPAC, 2011.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2003. (4a Edição).

BARROS, José D’Ássunção. A Construção Social da Cor – Desigualdade e Diferença na construção e desconstrução do Escravismo Colonial. In: XIII Encontro de História ANPUH Rio – Identidades. Anais do XIII Encontro de História ANPUH Rio – Identidades. 04 a 07 de agosto de 2008. p. 1-9.

hooks, bel. Tudo sobre o amor – novas perspectivas. São Paulo: Editora Elefante, 2020.

FARIA, Ernesto. Dicionário Latino-Português. 1962. Disponível em: https://www.dicionariolatino.com/. Acesso em: 06 set. 2022.

FREGA, Ana. La patria me hizo libre. In: MALLO, Sílvia C. & TELESCA, Ignácio. (Orgs.). Negros de La Patria – Los afrodescendientes en las luchas por la independencia em el antigo Virreinato del Río de la Plata. Buenos Aires: Editorial SB, 2010.

GOLDBERG, Marta Beatriz Aforsoldados de Buenos Aires en armas para defender sus amos. In: MALLO, Sílvia C. & TELESCA, Ignácio. (Orgs.). Negros de La Patria – Los afrodescendientes en las luchas por la independencia em el antigo Virreinato del Río de la Plata. Buenos Aires: Editorial SB, 2010.

GONZAGUINHA, Luiz Gonzaga do Nascimento Junior. Pequena memória para um tempo sem memória (Legião dos esquecidos.). IN: Gonzagão e Gonzaguinha – A vida do viajante, RCA Victor, 1981.

MIGNOLO, Walter D. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade, no 34, p. 287-324, 2008. Disponível em: http://professor.ufop.br/sites/default/files/tatiana/files/desobediencia_epistemica_mignolo.pdf. Acesso em: 07 set. 2022.

MOTT, Luiz R. B. Piauí Colonial: população, economia e sociedade. Teresina: Projeto Petrônio Portella, 1985.

NASCENTES, Antenor. Dicionário etmológico da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, Livraria São José, Livraria Francisco Alves, Livros de Portugal, 1955.

PAIXÃO, Marcelo; GOMES, Flavio. Histórias das diferenças e das desigualdades revisitadas: notas sobre gênero, escravidão, raça e pós-emancipação. In: XAVIER, Giovana; FARIAS, Juliana Barreto; GOMES, Flavio. (Orgs.). Mulheres negras no Brasil escravista e do pós-emancipação. São Paulo: Selo Negro, 2012.

PROJETO QUERINO: A cor dos Faraós. [S. l.]: Spotify, (59min10seg) 06 ago. 2022. Podcast. Disponível em: https://projetoquerino.com.br/podcast-item/a-cor-dos-faraos/. Acesso em: 07 set. 2022.

REIS, João José. Recôncavo Rebelde: revoltas escravas nos engenhos baianos. Afroásia. Nº 15. [S. d.]. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/3589/1/afroasia_n15_p100.pdf. Acesso em: 07 set. 2022.

RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

ROSA, Sonia. Quando a escrava Esperança Garcia escreveu uma carta. Ilustração: Luciana Hees. Rio de Janeiro Pallas, 2012.

SOMÉ, Sobonfu. O espírito da Intimidade, Ensinamentos Ancestrais Africanos sobre maneiras de se relacionar. São Paulo: Odysseus, 2007.

SOUSA, Maria Sueli Rodrigues de. A escravizada Esperança Garcia e sua atuação numa comunidade política fundada na desigualdade e a memória da advogada Esperança Garcia numa comunidade política fundada na igualdade. In: Francis Musa Boakari ... [et al.]. Descolonialidades e Cosmovisões: pesquisas sobre gênero, educação e afrodescendência. Teresina: EDUFPI, 2018.

SOUSA, Maria Sueli Rodrigues de. Prefácio: Quem precisa de identidade? Eu preciso: As identidades da memória coletiva colonizada reproduzem as subalternidades. In: BOAKARI, Francis Musa; SILVA, Francilene Brito da; BATISTA, Ilanna Brenda Mendes. Políticas Públicas e Diversidade [recurso eletrônico]: Quem precisa de Identidade? Teresina: EdUFPI, 2020.

SOUSA, Maria Sueli Rodrigues de; et al. (Orgs.). Dossiê Esperança Garcia: símbolo de resistência na luta pelo direito. Teresina: EDUFPI, 2017.

USHER, Shaun (org.). Cartas extraordinárias: amor. São Paulo: Cia das Letras, 2020.

Publicado

2024-05-18

Cómo citar

Pinto Passos, M. C., & Brito da Silva, F. (2024). CARTAS Y AMOR MÁS ALLÁ DE LA ESCLAVITUD EN: UN DIALOGO CON ISAAC FORMAN, JUANA DE LA PATRIA Y ESPERANZA GARCIA. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 21, 11354. Recuperado a partir de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/11354

Número

Sección

Artigos