CARTAS Y AMOR MÁS ALLÁ DE LA ESCLAVITUD EN
UN DIALOGO CON ISAAC FORMAN, JUANA DE LA PATRIA Y ESPERANZA GARCIA
Palabras clave:
Cartas. La esclavitud. Amor y Responsabilidad. Humanización. Lengua y esclavitud.Resumen
Nuestro objetivo con este artículo era discutir tres cartas de personas esclavizadas, Isaac Forman, un hombre esclavizado en Norteamérica, Juana de La Pátria y Esperanza García, mujeres esclavizadas en Sudamérica. Nos preguntamos cuál es el carácter responsivo de estos discursos; qué responsabilidades evocan de las cartas hasta el punto de provocarnos una relectura del concepto de amor y esclavitud en las Américas. Para ello, nos fijamos en las misivas, transcribiéndolas, observando sus imágenes y tipos de escritura, aportando argumentos y contraargumentos sobre estas responsividades-responsabilidades y amorosidades (BAHKTIN, 2003; hooks, 2020), así como provocándonos sobre los elementos históricos extralingüísticos que se presumen en la inacababilidad de estos escritos. El resultado de este proceso hizo posible una estructura de acabado textual en cinco actos: Sobre la esclavitud en América; Sobre las cartas y las responsabilidades-Responsabilidades; Isaac Forman, Juana de La Pátria; Esperanza García y Colectivo-Amor. Llegamos a la conclusión de que la esclavitud, como proceso deshumanizador, no nos hizo perder lo valioso de ser personas.
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