ẸÌ€ká»ÂÌ láti á¹£ayé: Educação e resistência nos candomblés
Resumo
Este texto aborda desde uma perspectiva educacional, epistemológica e política os terreiros de candomblé, para pensá-los como espaços que, para além de sua dimensão religiosa, também se mostram como espaços de construção de resistências a múltiplos processos opressivos constituídos na Modernidade. Reflete sobre as maneiras pelas quais a dimensão, que no trabalho será chamada de entremundos, favorece encontros com elementos diversos, por vezes conflituosos, buscando não a anulação das partes envolvidas nas tensões, mas fortalecer a comunidade, promovendo modos diversos de aprendizagens e gestão do poder. Elementos como o racismo, o sexismo e outros vetores de desigualdade são enfrentados nos terreiros, fazendo com que seus membros sejam capacitados para lidar de modo coexistente com as diferenças, sem gerar hierarquias opressivas. Convoca, ainda, a pensar os terreiros como espaços nos quais o fortalecimento das identidades tensionadas pelos lastros do colonialismo possam se fortalecer, oferecendo perspectivas de resistência à chamada crise. Palavras-chave: Candomblés. Terreiros. Educação. Resistência.Downloads
Publicado
28-02-2020
Como Citar
Flor do Nascimento, W., & Botelho, D. (2020). ẸÌ€ká»ÂÌ láti á¹£ayé: Educação e resistência nos candomblés. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 17(48), 408–425. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/7157
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