Exu, a infância e o tempo: Zonas de Emergência de Infância (ZEI)
Resumo
O objetivo deste artigo é apresentar os subsídios filosóficos de sustentação das Zonas de Emergência de Infância (ZEI). A partir de interpretações afroperspectivistas sobre cosmopaladar iorubá através dos orixás Exu e Iroco tomados como heterônimos da infância e do tempo, sustentamos que a infância é um modo de viver através das receitas da culinária da brincadeira e da narrativa. Recorremos a Exu e a Iroco, não como metáforas para imaginar outros tempos e outras criações, mas como alegorias ou chaves de leituras que nos permitam, ao abordar ao universo simbólico iorubá, produzir limiares para o pensamento e para a imaginação que se encontram muitas vezes travados ou limitados pelo modo adulto (adulterado) de viver. Narrar e brincar aparecem como linhas de força que fazem emergir a ZEI, como comunidade lúdica e temporária de retomada do estado de infância e devir-criança. Palavras-Chave: Exu. Infância. Tempo. Zonas de Emergência de Infância (ZEI).Downloads
Publicado
28-02-2020
Como Citar
Noguera, R., & Alves, L. P. (2020). Exu, a infância e o tempo: Zonas de Emergência de Infância (ZEI). Revista Educação E Cultura Contemporânea, 17(48), 533–554. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/7149
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