Políticas curriculares para a formação de professores: sobre a verdade, o consenso e o controle do perfil docente
Resumo
Esse artigo problematiza a perspectiva fundacional identificada em nossas pesquisas sobre as políticas de formação de professores (FIGUEIREDO, 2018, 2020) e a pretensão em definir um perfil docente universal para desenvolver uma prática pedagógica ideal e materializar determinado projeto de educação. Tais políticas se constituem como norma que se propõe a acessar a verdade e o consenso sobre o professor e a docência, orientando os projetos curriculares para a formação de professores. Com base na Teoria do Discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe e nas apropriações no campo do currículo por Lopes e Macedo, tenciona-se desestabilizar a ideia do fundamento e da possibilidade de controle total na significação do professor e da formação, ressaltando-se a sua precariedade e parcialidade. Defende-se a produtividade da diferença, do conflito, do dissenso nesses processos como possibilidade de emergência de alternativas na significação do perfil docente e do currículo para a formação de professores. Palavras-chave: Currículo. Formação de professores. Perfil docente.Downloads
Publicado
13-07-2020
Como Citar
Figueiredo, M. P. da S. (2020). Políticas curriculares para a formação de professores: sobre a verdade, o consenso e o controle do perfil docente. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 17(50), 59–77. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/6931
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Seção
Artigos