"As crianças de terreiros somos nós, as importantes": mais algumas questões sobre os Estudos com Crianças de Terreiros
Resumen
Este artigo reflete sobre os processos de construção do relativamente novo campo de pesquisa denominado Estudos com Crianças de Terreiros. As considerações baseiam-se nas análises a respeito dos conhecimentos e modos de significar a vida das crianças de terreiros brasileiros, desconsideradas historicamente em etnografias, inclusive as afrodiaspóricas. Especificamente para este texto, foram consideradas reflexões trazidas por crianças de sete terreiros no Rio de Janeiro e um terreiro em Belém. Com falas e convivências com crianças desses terreiros, foi possível trazer novos elementos para futuras reflexões sobre cultura de pares, culturas infantis e redes educativas (BÂ; CORSARO; SARMENTO; ALVES; PAIS), tão importantes para os Estudos da Infância e os Estudos com os Cotidianos. As considerações aqui compartilhadas apontam para a necessidade de ampliar pesquisas a fim de aumentar contribuições não só para esses estudos, como também para os estudos afro-brasileiros. Palavras-chave: Infância. Crianças. Crianças de Terreiros. Candomblé. Educação.Descargas
Publicado
2020-02-28
Cómo citar
Caputo, S. G. (2020). "As crianças de terreiros somos nós, as importantes": mais algumas questões sobre os Estudos com Crianças de Terreiros. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 17(48), 383–407. Recuperado a partir de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/7603
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