A implantação da educação profissional técnica no Brasil no século XX: emancipação humana ou sujeição instrumental?
Resumen
O artigo investiga as bases de valores, conhecimentos e realidade concreta da implantação da educação profissional técnica no Brasil no século XX, a partir das categorias de análise emancipação humana e sujeição instrumental, visando uma crítica construtiva do sistema educacional profissionalizante paradoxal no país. Para tanto, foram escolhidas duas fontes principais de estudo do período estabelecido: 1) documental, a saber, LDB 4.024/61, LDB 5.540/68, LDB 5.692/71, LDB 9.394/96, Decreto 2.208/97 e Lei 11.684/08; 2) bibliográfica, entre outros, Arendt (1995), Arroyo (1980), Azevedo (1932), Bourdieu e Passeron (1975), Briceí±o-Leon (2003), Cândido (1989), Cury (2000), Engels (1978), Fernandes (1966), Gramsci (1978), Guareschi (1990), Heidegger (1996), Ianni (1994), Kant (2005), Kuenzer (1999), Manacorda (1991), Marx e Engels (1978), Mészáros (2008), Oliveira (1996), Passeron (1975), Pegoraro (1986), Queluz (2000), Saviani (1998; 2011), Teixeira (1968) e Valls (1983). A metodologia será demarcada pela pesquisa qualitativa e pela abordagem dialética, para desvelar as contradições inerentes ao contexto onde a formação profissional se insere, no caso, o sistema educacional. Espera-se compreender em que medida a superação da razão instrumental se dá por meio de um processo educacional politécnico, com o uso de tecnologia da educação capaz de estimular a imaginação, a criação, a crítica e a autocrítica da classe trabalhadora. Para a superação ou confronto com a sujeição instrumental, a proposta educacional profissional técnica é integral, baseada na concepção do ser humano como um zoon politikon. Defende-se que todo o conhecimento advindo da investigação concorra para uma perspectiva de emancipação profissional técnica, contrária ao tecnicismo. Palavras-chave: Educação técnica; Emancipação humana; Sujeição instrumental.Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Ao submeter um artigo para publicação na Revista Educação e Cultura Contemporânea, o (s) autor(es) concordam com os seguintes termos:
I. O(s) autor(es) e o(s) eventual(is) coautor(es) conhecem e declaram concordar com as políticas editoriais da revista para a publicação de artigos e com os termos e diretrizes a seguir;
II. Os autores garantem que o trabalho não foi publicado anteriormente em meio eletrônico ou impresso, tampouco encaminhado para publicação em língua portuguesa em outros periódicos. Também asseguram que todos os autores participaram na elaboração intelectual de seu conteúdo;
III. Os artigos publicados representam, exclusivamente, a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição da Revista Educação e Cultura Contemporânea ou do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá;
IV. É responsabilidade do(s) autor(es) assegurar que o manuscrito não contenha elementos que revelem sua identidade, garantindo a revisão cega durante o processo de avaliação por pares. Para isso, devem ser adotadas as seguintes medidas: remover nomes de autores, afiliações institucionais e quaisquer informações pessoais do corpo do texto e das notas de rodapé; substituir referências à própria produção por termos neutros, como “Autor(a)” ou “Autor(a), ano”, evitando citações que permitam a identificação; nomear o arquivo de submissão de forma neutra, sem mencionar o nome do(s) autor(es); e excluir metadados do documento que possam identificar a autoria (ex.: propriedades do arquivo em editores de texto).
V. O responsável pela submissão deve certificar-se do preenchimento completo e correto das informações de todos os colaboradores, conforme solicitado no sistema de submissão, incluindo: nome completo, filiação institucional atualizada, e-mail, link para o currículo Lattes (para participantes brasileiros), ORCID e minicurrículo;
VI. O(s) autor(es) comprometem-se a submeter o manuscrito utilizando exclusivamente o template oficial disponibilizado pela Revista Educação e Cultura Contemporânea (REEDUC), assegurando o cumprimento integral das normas de formatação exigidas. Isso inclui a padronização de margens, fonte, espaçamento, estilo de citações e referências bibliográficas, conforme descrito nas Diretrizes para Autores. Submissões fora do padrão estabelecido poderão ser rejeitadas ou devolvidas para ajustes antes do encaminhamento à avaliação por pares.
VII. Caso tenha sido utilizado algum recurso de inteligência artificial (IA) durante a elaboração do manuscrito, o(s) autor(es) deve(m) declarar esse uso, seguindo as orientações do template e da seção "Declaração de Direito Autoral", disponíveis nesta página.