¿Las madres pueden investigar? Un estudio con narrativas digitales sobre maternidad y vida académica

Autores/as

Palabras clave:

Madres investigadoras, Feminismos, Narrativas Digitales

Resumen

El presente estudio busca comprender los desafíos enfrentados por las mujeres investigadores durante el ejercicio de sus maternidades. Inspirado en la teoría feminista y fundamentado en las bases teórico-epistemológicas de la investigación narrativa en tiempos de cibercultura, con foco en las narrativas digitales, se realizó una cartografía en la red social Instagram a partir del movimiento de mujeres en diciembre de 2023, desencadenado por un dictamen misógino emitido por un evaluador del CNPq. Presentamos datos estadísticos para reflexionar sobre el lugar de las mujeres en la ciencia brasileña, junto con una cartografía en línea que recupera historias y narrativas de mujeres madres investigadoras que enfrentan diversas formas de violencia en ambientes académicos. Concluimos destacando la potencia de las narrativas digitales para desafiar las narrativas dominantes al dar visibilidad y expandir historias silenciadas. Defendemos la necesidad de recuperar estas historias para repensar y promover una ciencia más inclusiva y diversa.

Biografía del autor/a

Michelle Viana Trancoso, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Michelle Viana Trancoso é Doutoranda em Educação (ProPEd/UERJ), Mestre em Educação (ProPEd/UERJ) e Graduada em Letras (UERJ). Membro do EduStoryLab - Laboratório de Pesquisa em Histórias, Tecnologias e Educação na Cibercultura do ProPEd/UERJ. Atualmente, integra a Gerência Acadêmica da Escola Superior de Redes, da Rede de Ensino e Pesquisa (RNP) e é bolsista na Escola Corporativa da Fiocruz.

Tania Lucía Maddalena, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Pesquisadora argentina. Professora Adjunta no Departamento de Estudos Aplicados ao Ensino (DEAE) da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Também atua como docente no Programa de Pós-Graduação em Educação (ProPEd) da UERJ. Líder do EduStoryLab - Laboratório de Pesquisa em Histórias, Tecnologias e Educação na Cibercultura. Editora chefe da Revista Docência e Cibercultura/UERJ (2017- atual). Doutora em Educação pelo ProPEd/UERJ - Linha Cotidianos, Redes Educativas e Processos Culturais. Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP). Especialista em Educação e Novas Tecnologias pela Faculdade Latino- americana de Ciências Sociais (FLACSO/Argentina) e Bacharel em Ciências da Educação pela Universidad Nacional de La Plata (UNLP/Argentina). Nos últimos anos vem desenvolvendo pesquisas relacionadas aos usos das Narrativas Digitais, Digital Storytelling, Narrativas Transmídia, Literatura expandida, Ficção e Hipermídia em diversos contextos e práticas de ensino-aprendizagem, com foco na formação de professores.

Citas

ANDRADE, Rodrigo de Oliveira. Desequilíbrio no sistema: Desigualdade entre homens e mulheres marca a distribuição de bolsas de produtividade em pesquisa do CNPq. Revista Pesquisa FAPESP, ed. 311, jan. 2022. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/desequilibrio-no-sistema/. Acesso em: 15 abr. 2024.

BARBIER, René. A pesquisa-ação. Brasília: Plano Editora, 2002.

CARVALHO, Filipe; POCAHY, Fernando. O método cartográfico na/com a formação na cibercultura. RE@D, Revista de Educação a Distância e Elearning. v. 3, n. 1, 2020.

COLLINS, Patricia Hill. Pensamento Feminista Negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. 1. ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2019.

CRENSHAW, Kimberlé Williams. Cartographies des marges: intersectionnalité, politique de l'identité et violences contre les femmes de couleur. Cahiers du Genre, 2005/2 (n° 39), p. 51-82. DOI: 10.3917/cdge.039.0051. Disponível online em: https://www.cairn.info/revue-cahiers-du-genre-2005-2-page-51.htm.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.

DINIZ, Débora. Ouvir. In: DINIZ, Débora; GEBARA, Ivone. Esperança Feminista. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2022.

FERRAROTTI, Franco. História e histórias de vida: o método biográfico nas Ciências Sociais. Tradução: Carlos Eduardo Galvão, Maria da Conceição Passeggi. Natal: Editora UFRN, 2014.

FREITAS, Paula Rios de; COUTO JUNIOR, Dilton Ribeiro; CARVALHO, Felipe. “Eu sempre sonhei em ter um neto homem!”: cartografando vídeos de “chás de revelação” no YouTube. O Social em Questão, Rio de Janeiro, v. 26, n. 55, p. 37-58, jan./abr. 2023. Disponível em: <https://bit.ly/3VCekQF>. Acesso em: 10 jan. 2023.

GARCIA, Alexandra. Afetos. In: REIS, Graça; OLIVEIRA, Inês Barbosa de; BARONI, Patrícia. Dicionário de Pesquisa Narrativa. Rio de Janeiro: Ayvu, 2023.

HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, Situando diferenças, v.5, p. 7-41, 1995. Disponível em: <https://ieg.ufsc.br/storage/articles/October2020/31102009-083336haraway.pdf>. Acesso em: 30 jun. 2024.

HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. A divisão sexual do trabalho revisitada. In: HIRATA, Helena; MARUANI, Margaret. As novas fronteiras da desigualdade. São Paulo: SENAC, 2003. p. 111-123.

HOLLANDA, Heloísa Buarque de (Org.) Explosão feminista: arte, cultura, política e universidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

HOOKS, bell. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. Tradução: Cátia Bocaiuva Maringolo. São Paulo: Elefante, 2019. Disponível em: https://livros.arvore.com.br/. Acesso em: 15 abr. 2024.

JOSSO, Marie Christine. Experiências de Vida e Formação. São Paulo: Cortez, 2004.

__________________________. A transformação de si a partir da narração de histórias de vida. Revista Educação. Porto Alegre, ano XXX, n. 3 (63), p. 413-438, set./dez. 2007.

KELLER, Evelyn Fox. Qual foi o impacto do feminismo na ciência? Cadernos Pagu, Campinas, SP, n. 27, p. 13–14, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8644756. Acesso em: 1 jul. 2024.

KOHAN, W. O. Infância: entre educação e filosofia. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

MACEDO, Roberto Sidnei. Compreender/Mediar a formação. Brasília: Liber Livro Editora, 2010.

MADDALENA, T. L. Digital Storytelling: uma experiência de pesquisa-formação na cibercultura. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.

MARQUES, Fabrício. A desigualdade escondida no equilíbrio: Mulheres conquistam espaço na carreira científica no Brasil, mas obstáculos no acesso a algumas áreas são desafio. Revista Pesquisa FAPESP, ed. 289, 2020. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/a-desigualdade-escondida-no-equilibrio/. Acesso em: 30 jun. 2024.

NEGRI, Fernanda De. Mulheres na ciência no Brasil: ainda invisíveis? Artigo de opinião. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/177-mulheres-na-ciencia-no-brasil-ainda-invisiveis. Acesso em: 31 mar. 2023.

NOGUERA, Renato. Mulheres Deusas: como as divindades e os mitos femininos formaram a mulher atual. 1. ed. Rio de Janeiro: Harper Collins, 2017.

OLIVEIRA, A. et al. Gênero e desigualdade na academia brasileira: uma análise a partir dos bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq. Revista de Ciências Sociais. v. 27, p. 75-93. out. 2021.

POCAHY, Fernando. Interseccionalidade e educação: cartografias de uma prática-conceito

feminista. Textura, Canoas, p. 18-30, jan. 2011.

RAGO, Margareth. Feminizar é preciso: por uma cultura filógina. São Paulo em Perspectiva [online]. v. 15, n. 3. 2001.

RAGO, Margareth. A aventura de contar-se: Feminismos, escrita de si e invenções da subjetividade. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2013.

RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017.

SANTAELLA, Lucia. Humanos hiperhíbridos: linguagens e cultura na segunda era da internet. Rio de Janeiro: Paulus Editora, 2021.

SANTOS, Edméa. Pesquisa-formação na cibercultura. Santo Tirso: Whitebooks, 2014.

SANTOS, E.; FERNANDES, T.; YORK, S. Ciberfeminismos e cibereducações: narrativas de mulheres durante a pandemia de Covid-19. Salvador: EdUFBA, 2022.

SCAVONE, Lucia. A maternidade e o feminismo: diálogo com as ciências sociais. Cadernos Pagu (16), 2001. pp. 137-150. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-83332001000100008. Acesso em: 20 abr. 2024.

SCHIENBINGER, Londa. O feminismo mudou a ciência? Bauru, SP: EDUSC, 2001.

SKLIAR, Carlos. Sobre escutar (e narrar e conversar). In: Escuta Psicoanalítica: manifesto contra a opacidade em escutar o outro. Curitiba: Editora CRV, 2022. p. 25-30.

SPINOZA. Obra Completa III. Tratado Teológico-político. Tradução: Jacob Guinzburg, Newton Cunha. São Paulo: Editora Perspectiva, 2020. Disponível em: https://livros.arvore.com.br. Acesso em: 20 abr. 2024.

SOUZA, Elizeu Clementino; MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene. Pesquisa Narrativa: Interfaces entre história de vida, arte e educação. Editora UFSM, 2020. Edição do Kindle.

SOUZA, Elizeu Clementino de. Pesquisa narrativa e escrita (auto)biográfica: interfaces metodológicas e formativas. In: SOUZA, Elizeu Clementino de; ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (Org.). Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? 2. reimpressão. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.

YEDAIDE, M.; PORTA, Luis. Narrativa como forma de conhecer as experiências do mundo. In: REIS, Graça; OLIVEIRA, Inês Barbosa de; BARONI, Patrícia. Dicionário de Pesquisa Narrativa. Rio de Janeiro: Ayvu, 2023.

Publicado

2023-12-20

Cómo citar

Viana Trancoso, M. ., & Maddalena, T. L. (2023). ¿Las madres pueden investigar? Un estudio con narrativas digitales sobre maternidad y vida académica . Revista Educação E Cultura Contemporânea, 21, 11385. Recuperado a partir de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/11385

Número

Sección

Artigos