Gritos de la comunidad sorda: la identidad social en cuestión
Palabras clave:
Cultura sorda, Universo sordo, Teoría de la argumentación, Retórica, Psicología socialResumen
El artículo examina los discursos de autores sordos y autores oyentes identificados con la comunidad sorda que buscan definir las características que forjan la identidad y el universo sordo. La identidad sorda se constituyó históricamente a partir del campo clínico, basado en la patologización, condicionando a los sordos a ser reconocidos como incapaces de realizar actividades comunes a los oyentes por no comunicarse oralmente. Para ello, se presenta la retórica como método de análisis del discurso, a partir de los autores Chaïm Perelman y Lucie Olbrechts-Tyteca, que formularon la Teoría de la Argumentación en el movimiento de la Nueva Retórica. El examen de los esquemas argumentativos expone lo que admiten o no los grupos. En cuanto a la constitución de la identidad, el razonamiento se basa en gran medida en los enlaces de coexistencia. En definitiva, el análisis retórico permite afirmar que, al margen de integrar una minoría lingüística, los discursos sordos presentan la diversidad de la comunidad sorda.
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