Polí­ticas curriculares para a formação de professores: sobre a verdade, o consenso e o controle do perfil docente

Autores

  • Marize Peixoto da Silva Figueiredo Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Resumo

Esse artigo problematiza a perspectiva fundacional identificada em nossas pesquisas sobre as polí­ticas de formação de professores (FIGUEIREDO, 2018, 2020) e a pretensão em definir um perfil docente universal para desenvolver uma prática pedagógica ideal e materializar determinado projeto de educação. Tais polí­ticas se constituem como norma que se propõe a acessar a verdade e o consenso sobre o professor e a docência, orientando os projetos curriculares para a formação de professores. Com base na Teoria do Discurso de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe e nas apropriações no campo do currí­culo por Lopes e Macedo, tenciona-se desestabilizar a ideia do fundamento e da possibilidade de controle total na significação do professor e da formação, ressaltando-se a sua precariedade e parcialidade. Defende-se a produtividade da diferença, do conflito, do dissenso nesses processos como possibilidade de emergência de alternativas na significação do perfil docente e do currí­culo para a formação de professores. Palavras-chave: Currí­culo. Formação de professores. Perfil docente.

Biografia do Autor

Marize Peixoto da Silva Figueiredo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Professora Adjunta do Departamento de Formação de Professores da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense. Leciona e pesquisa no campo do currí­culo e da formação de professores. É pesquisadora do grupo de pesquisa Polí­ticas de Currí­culo e Cultura do PROPEd/UERJ.

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Publicado

13-07-2020

Como Citar

Figueiredo, M. P. da S. (2020). Polí­ticas curriculares para a formação de professores: sobre a verdade, o consenso e o controle do perfil docente. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 17(50), 59–77. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/6931

Edição

Seção

Artigos