Trabalho e Saúde Docente no Jogo Biopolítico das Reformas Educacionais
Resumo
O artigo problematiza os modos como as políticas educacionais contemporâneas, emanadas do estado brasileiro, instituem a qualidade da educação via elevação de resultados e governam condutas docentes. Por meio de uma pesquisa cartográfica feita com professoras que atuam em escolas públicas do Estado do Rio Grande do Sul (RS, Brasil), situadas em municípios da região da Campanha Gaúcha, propõem-se uma análise dos processos de recontextualização das políticas educacionais brasileiras, criadoras de um jogo biopolítico de responsabilização aos moldes empresariais, no qual cobra-se dos docentes o êxito dos desempenhos estudantis nas avaliações nacionais à mercê da precarização das condições de trabalho e de situações de adoecimento. Os relatos das professoras expõem os baixos salários e a instabilidade do vínculo empregatício que levam à sobrecarga de atividades em razão da necessidade de complementar a renda familiar, fatores conjugados ao controle do trabalho docente. Assim, são fabricadas políticas ambíguas de profissionalização/desprofissionalização docente. Palavras-chave: Biopolítica. Políticas educacionais. Trabalho e saúde docente.Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um artigo para publicação na Revista Educação e Cultura Contemporânea, o (s) autor(es) concordam com os seguintes termos:
I. O(s) autor(es) e o(s) eventual(is) coautor(es) conhecem e declaram concordar com as políticas editoriais da revista para a publicação de artigos e com os termos e diretrizes a seguir;
II. Os autores garantem que o trabalho não foi publicado anteriormente em meio eletrônico ou impresso, tampouco encaminhado para publicação em língua portuguesa em outros periódicos. Também asseguram que todos os autores participaram na elaboração intelectual de seu conteúdo;
III. Os artigos publicados representam, exclusivamente, a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição da Revista Educação e Cultura Contemporânea ou do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá;
IV. É responsabilidade do(s) autor(es) assegurar que o manuscrito não contenha elementos que revelem sua identidade, garantindo a revisão cega durante o processo de avaliação por pares. Para isso, devem ser adotadas as seguintes medidas: remover nomes de autores, afiliações institucionais e quaisquer informações pessoais do corpo do texto e das notas de rodapé; substituir referências à própria produção por termos neutros, como “Autor(a)” ou “Autor(a), ano”, evitando citações que permitam a identificação; nomear o arquivo de submissão de forma neutra, sem mencionar o nome do(s) autor(es); e excluir metadados do documento que possam identificar a autoria (ex.: propriedades do arquivo em editores de texto).
V. O responsável pela submissão deve certificar-se do preenchimento completo e correto das informações de todos os colaboradores, conforme solicitado no sistema de submissão, incluindo: nome completo, filiação institucional atualizada, e-mail, link para o currículo Lattes (para participantes brasileiros), ORCID e minicurrículo;
VI. O(s) autor(es) comprometem-se a submeter o manuscrito utilizando exclusivamente o template oficial disponibilizado pela Revista Educação e Cultura Contemporânea (REEDUC), assegurando o cumprimento integral das normas de formatação exigidas. Isso inclui a padronização de margens, fonte, espaçamento, estilo de citações e referências bibliográficas, conforme descrito nas Diretrizes para Autores. Submissões fora do padrão estabelecido poderão ser rejeitadas ou devolvidas para ajustes antes do encaminhamento à avaliação por pares.
VII. Caso tenha sido utilizado algum recurso de inteligência artificial (IA) durante a elaboração do manuscrito, o(s) autor(es) deve(m) declarar esse uso, seguindo as orientações do template e da seção "Declaração de Direito Autoral", disponíveis nesta página.