Leituras de Freire, escritas de si: cartas que humanizam a formação
DOI:
https://doi.org/10.5935/2238-1279.20210093Resumo
O presente artigo se debruça sobre o universo das cartas pedagógicas e busca desvelar sua potencialidade como instrumento dialógico de uma formação docente humanizadora. Fruto de uma pesquisa-formação desenvolvida a partir de um projeto de ensino que possibilitou, a professoras e professores em formação, a leitura dos livros-carta de Paulo Freire e a escrita de cartas-resposta a ele remetidas, este texto se constitui de um triplo gesto: explicita as arquiteturas dessa co-respondência; desfia o jogo inventivo gestado no estranhamento da escritura experimentada e anuncia a escrita de si como força expressiva do desnudamento do "eu", na construção do diálogo epistolar com Paulo Freire. No movimento analítico empreendido a partir das cartas escritas pelos estudantes e de depoimentos por eles produzidos acerca da experiência vivida, desvelou-se uma escrita que se traveste em testemunho, reflexão, posicionamento e pergunta, constituindo rastros fundantes de uma formação dialógica humanizadora. Palavras-chave: Cartas pedagógicas. Paulo Freire. Diálogo epistolar. Escritas de si. Formação docente.Downloads
Publicado
03-08-2021
Como Citar
Ramos, B. S. da S. (2021). Leituras de Freire, escritas de si: cartas que humanizam a formação. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 18(55), 163–188. https://doi.org/10.5935/2238-1279.20210093
Edição
Seção
Artigos