Encontros com pessoas que não veem (apenas) com os olhos: um modo outro de dar a ver-ouvir-falar a pesquisa nas diferenças
Resumo
Este trabalho narra a experiência de encontro com pessoas cegas que fazem reabilitação no Instituto Benjamin Constant. Esses encontros fizeram parte da pesquisa intitulada "Encontrar(se), (não)ver(se), diferir(se): platôs para pensar a educação de pessoas que não veem (apenas) com os olhos" no Programa de Pós-graduação em Educação da FFP/UERJ, no qual os três autores deste artigo cursaram o mestrado em Educação. Na pesquisa buscou-se conhecer as experiências de pessoas que não veem (apenas) com os olhos: seus processos de deslocamentos possíveis neste mundo saturado por imagens visuais, que ao vivê-lo resistem e fazem (re)existir mundos outros. Sendo assim, o trabalho segue teoricamente pelos estudos dos cotidianos e da filosofia da diferença e se insere mitologicamente no campo das narrativas. Escolhemos trazer narrativas para pensar nossos fazeres na Educação Especial. Propomos uma mesa de trabalho na qual colocássemos em atenção e desnaturalização os modos consagrados enquanto norma, enquanto padrão. Neste caso específico, o que tem se colocado como norma do ver e do cegar. Palavras-chave: Cegueira. Educação Especial. Inclusão. Visão.Downloads
Publicado
09-10-2020
Como Citar
Macambira, L. S., Rodrigues, A. de C., & Quintanilha, C. M. (2020). Encontros com pessoas que não veem (apenas) com os olhos: um modo outro de dar a ver-ouvir-falar a pesquisa nas diferenças. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 17(51), 312–330. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/8798
Edição
Seção
Artigos