Pedagogia do conflito social: afirmação política e a ecologia de saberes
DOI:
https://doi.org/10.5935/2238-1279.20210134Resumo
Trata-se de uma análise sobre aspectos da colonialidade do poder/saber, o eurocentrismo e o mito da inferioridade de coletivos humanos como uma estratégia de regulação social. Apresenta algumas teorizações utilizadas historicamente para legitimar a exploração e discursos de inferioridade, como a ideia de raça. Situa ainda o evolucionismo como um pensamento que influenciou e contribuiu para estabelecer a miscigenação como uma forma para excluir negros, indígenas e outros. Com base nas categorias ecologia de saberes, sociologias das ausências e emergências, de Boaventura de Sousa Santos, o texto debate sobre o processo de afirmação identitária e o papel da pedagogia do conflito social nas lutas dos movimentos sociais. Por último, pretende abordar como os saberes e as lutas dos movimentos sociais têm o potencial de se materializarem através da construção de conhecimentos que podem gerar a descontinuidade das práticas consideradas homogeneizadoras. Palavras-chave: Colonialidade do poder/saber. Eugenia. Movimentos sociais. Educação popular.Downloads
Publicado
09-04-2021
Como Citar
Amorim, M. M., Santos, C. B. dos, & Lima, J. D. de. (2021). Pedagogia do conflito social: afirmação política e a ecologia de saberes. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 19(57), 286–305. https://doi.org/10.5935/2238-1279.20210134
Edição
Seção
Artigos