Tradução e totalidade: reflexos educacionais
Resumo
O presente ensaio é o resultado de um diálogo no campo do conhecimento da modernidade e seus reflexos para a educação. O que propomos é entender como as ciências e o modelo científico clássico precisa libertar-se de suas amaras e autossuficiências para dialogar com outras áreas do conhecimento e o que isso representa para a educação. O problema não é novo. Insere-se no rol das chamadas crises de paradigmas. A proposta que apresentamos parte do âmago da filosofia analítica norte-americana e propõe, com Boaventura de Souza Santos, uma leitura das ciências, mostrando seus limites e o trabalho do intelectual como tradutor. Buscamos, assim, estabelecer pontes entre os saberes, chegando à noção de conhecimento que tenha impacto na ampliação do horizonte educacional pelo conhecimento prudente. Esse movimento epistêmico produz efeitos para a educação e as salas de aula. Seguimos, depois, pela via epistêmica que passa pela complexidade, auto-organização e caos, na efetivação do diálogo educação e ciências. Palavras-chave: Ciência e educação. Epistemologia e educação. Totalidade e tradução.Downloads
Publicado
08-10-2019
Como Citar
Schwengber, I. L., & Berticelli, I. A. (2019). Tradução e totalidade: reflexos educacionais. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 17(47), 242–271. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/3797
Edição
Seção
Artigos