Os paradigmas históricos da inclusão de pessoas com deficiência no brasil

Auteurs-es

  • Jusiany Pereira da Cunha dos Santos IEAA/UFAM
  • Carmem Tereza Velanga UNIR
  • Clarides Henrich Barba UNIR

Résumé

Este artigo é proveniente de recortes de uma pesquisa realizada na pós-graduação em Educação, tendo como objetivo analisar os paradigmas enquanto modelos, representações e interpretações relacionados a inclusão de pessoas com deficiência. Contextualizam-se os paradigmas históricos da inclusão relacionados com a história da educação no Brasil. Trata-se de uma revisão de literatura destacando os conceitos da inclusão enquanto um paradigma presente na sociedade diante da diversidade humana. Utilizou-se dos autores como Botur e Manzoli (2007), Sassaki (1997, 2007 e 2012), Rodrigues (2008), Tezzari (2009), Silva (2010), Mazzotta (2001), Mendes (2010) e Castro (2013), entre outros, além da utilização da legislação a respeito dos aspectos históricos e das lutas polí­ticas das pessoas com deficiência para a construção do referencial teórico. Deste modo, investigou-se os perí­odos históricos caracterizados em quatro paradigmas propostos por Sassaki (2012): a) Exclusão (rejeição social), b) Institucionalização (segregação), c) Integração (modelo médico da deficiência) e d) Inclusão. Evidenciou-se que os paradigmas da inclusão de deficientes devem ser analisados de forma crí­tica e reflexiva diante dos contextos históricos que demonstram a inclusão como um processo da cidadania de forma democrática e participativa com todos os segmentos da sociedade. Portanto, ao investigar estes paradigmas conclui-se que as formas de resistência em relação aos movimentos impulsionaram à mudança de paradigmas, desta forma apresenta-se as lutas polí­ticas das pessoas com deficiência e seus perí­odos históricos, diante das práticas e estratégias pedagógicas voltadas para os deficientes que foram ví­timas de abandono e negligência ao longo da história.

Bibliographies de l'auteur-e

Jusiany Pereira da Cunha dos Santos, IEAA/UFAM

Graduação em Pedagogia pela Universidade Luterana do Brasil (2005). Especialista em Libras pela Uniron(2008). Especialista em Educação Especial: Déficit Cognitivo e Educação de Surdos pela UFSM (2010). Pós-graduada em Atendimento Educacional Especializado pela UFC (2011). Especialista em Tradução e Interpretação da Libras pela FASA (2012). Trabalhou como Professora do Atendimento Educacional Especializado Para Alunos com Surdez 2004 -2013, Atuou como Coordenadora nos Cursos de de Libras pela Secretaria Municipal de Educação de Ji-Paraná. (2009 -2013). Intérprete de Libras em Sala de aula (2014) Pesquisadora e Membro do Grupo de Estudo Interativo e Pesquisa em Educação Inclusiva (GEIPEI) 2011- 2013. Colaboradora das Pesquisas do Observatório Municipal de Educação Especial (OMMES) de 2011-2013. Mestra em Educação no PPGE da Universidade Federal de Rondônia vinculada a Linha de Pesquisa: Formação Docente. Professora Efetiva na Universidade Federal do Amazonas - UFAM/ Humaitá - AM. Coordenadora do Núcleo de Acessibilidade. Pesquisadora no Grupo de Investigação Sobre Relação Educativa e Aprendizagem -LAPESAM - Laboratório de Avaliação Psicopedagógica, Educacional e Histórico-Cultural da Amazônia, da Universidade Federal do Amazonas.

Carmem Tereza Velanga, UNIR

Doutora em Educação. Professora da Universidade Federal de Rondônia- UNIR. Membro do Grupo de Pesquisa- GEIPEI, Orientadora no Programa de Pós Graduação Mestrado em Educação- PPGE- UNIR- Porto Velho.

Clarides Henrich Barba, UNIR

Doutor em Educação. Professor da Universidade Federal de Rondônia- UNIR. Membro do Grupo de Pesquisa- GEIPEI, Orientador no Programa de Pós Graduação Mestrado em Educação- PPGE- UNIR- Porto Velho

Publié-e

2017-08-15

Comment citer

Santos, J. P. da C. dos, Velanga, C. T., & Barba, C. H. (2017). Os paradigmas históricos da inclusão de pessoas com deficiência no brasil. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 14(35), 313–340. Consulté à l’adresse https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/3237

Numéro

Rubrique

Revisão de literatura