Reestruturação produtiva, reforma do estado e políticas educacionais no Brasil
Resumen
Enquanto o Brasil, em sua estruturação produtiva incipiente, está imerso no "adestramento" tardio do capitalismo internacional; observa-se, na década de 1970 a solicitação da lógica do mercado capitalista evocando não somente maior expansão de mercados, mas uma reestruturação produtiva deflagrada pela constatação da falência do modelo fordista/taylorista, compassado pela baixa produção e produtividade industrial e resultando em redução de níveis de expansão do capital, tendência decrescente da taxa de lucro e crise do Welfare State ou Estado de Bem-estar social, que gerou a crise fiscal do Estado capitalista. Esta instabilidade liberal ainda seria agravada pela crise do petróleo de 1973, substancial elevação das taxas de juros americanas em 1979 (gerando protestos de conglomerados do empresariado capitalista internacional) e crise da dívida externa dos países da periferia do capitalismo. A reestruturação produtiva sob inspiração do capital transnacional apontava como ponto consolidado à crise do modelo fordista, o parâmetro neoliberal. O neoliberalismo, muito mais do que prescrições para as economias capitalistas, caracterizava-se como filosofia equalizadora de índole social-democrata, inclusive na supressão de desigualdades sociais e redistribuição de renda.Esta é a proposta deste trabalho, organizado em três momentos: reestruturação produtiva, reforma do Estado Brasileiro e Políticas Educacionais a partir de 1990.Publicado
2017-09-18
Cómo citar
Lima, P. G. (2017). Reestruturação produtiva, reforma do estado e políticas educacionais no Brasil. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 15(38), 140–157. Recuperado a partir de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/1242
Número
Sección
Artigos