Prisões simbólicas das adolescentes no sistema socioeducativo: uma realidade que a escola se recusa a ver
DOI:
https://doi.org/10.5935/2238-1279.20210034Abstract
Este artigo apresenta concepções do que é ser mulher para adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. Visa problematizar como essas concepções, sem uma orientação crítica, que poderia ser construída na escola e no âmbito socioeducativo, tornam-se fatores de risco para a conduta infracional das adolescentes, antes e após o cumprimento da medida socioeducativa. A pesquisa se utilizou do método qualitativo. Os resultados evidenciaram que as adolescentes tentam um afastamento do padrão de mulheres submissas aos homens na conduta infracional. Essa conduta teve como fator motivador a obtenção de bens de consumo, para manutenção de um padrão de ideal estético. Os dados apontaram ângulos de análise diferentes do que indica a literatura especializada sobre o tema, ou seja, sobre as questões de gênero na adolescência. Aspectos esses que podem ser úteis para os sistemas escolar e socioeducativo repensarem seu papel junto a essas adolescentes. Palavras-chave: Adolescentes. Violência. Gênero. Direitos humanos.Downloads
Published
2020-04-27
How to Cite
Santos, E. A. dos, Legnani, V. N., & Pulino, L. H. C. Z. (2020). Prisões simbólicas das adolescentes no sistema socioeducativo: uma realidade que a escola se recusa a ver. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 18(53), 122–140. https://doi.org/10.5935/2238-1279.20210034
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