Pensando com e sobre games

Abstract

O artigo apresenta observações decorrentes de uma pesquisa que tem por objetivo reconhecer as estratégias usadas pelos jovens na solução de desafios encontrados quando jogam games. Essa etapa inicial, foram oferecidas oficinas de games para meninos e meninas de extrato social de baixa renda, entre 11 e 14 anos, com evidente déficit na aprendizagem escolar, todas elas incluí­das em um programa que as acompanha no contra-turno escolar em uma comunidade da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Entre outros fatores, a pesquisa visou observar se o jogar, sob uma abordagem psicopedagógica, permite a transposição do conhecimento construí­do para outras situações, especialmente a da aprendizagem escolar. A análise crí­tica dos achados confirmou que essa dinâmica das oficinas com jogos pode contribuir para a valorização de atividade colaborativas e a naturalização do erro como parte do processo de aprendizagem, oferecendo elementos importantes para a aprendizagem de conteúdos curriculares.