Políticas de formação docente no Brasil pós-golpe de 2016: tensões, desafios e anúncios a partir do referencial de Paulo Freire
DOI:
https://doi.org/10.5935/2238-1279.20210092Resumo
Neste artigo, pretende-se discutir desafios e tensões relacionados às políticas de formação docente, sobretudo no contexto atual de fragilidade democrática que o Brasil vem enfrentando no período pós-golpe de 2016, sob a égide de governos alinhados ao projeto neoliberal. Busca-se debater intencionalidades subjacentes à ênfase neotecnicista, supostamente neutra, que o discurso oficial tem insistido em imprimir às recentes políticas de formação docente. Retomam-se elementos do Programa de Formação Permanente de Educadores, desenvolvido no período da Gestão Paulo Freire (1989-1992), no município de São Paulo, para apontar princípios e práticas orientadores de uma política de formação continuada de professores, comprometida com a emancipação e capaz de inspirar projetos que se contraponham à ordem atual de desmonte e de precarização da profissão docente no país. Este texto foi construído com base na análise qualitativa de documentos. O referencial teórico contou, principalmente, com aportes de Paulo Freire, Leda Scheibe e Rosa Maria Torres. Palavras-chave: Políticas Educacionais. Paulo Freire. Formação de Professores.Downloads
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