À sombra de outras mangueiras: as interseccionalidades hegemônicas da branquitude e patriarcalismo dentro de uma (re)leitura freireana
DOI:
https://doi.org/10.5935/2238-1279.20210087Resumo
Paulo Freire descreve que nós humanos estamos em constante evolução ontológica e epistemológica, assim também como a conscientização. Esta evolução é mediatizada por realidades exteriores nem sempre positivas, como a invasão do mundo da globalização e americanização. Realidades que vêm sendo repetidas em nossas escolas, através da reprodução curricular patriarcal, colonizadora e eurocêntrica. Para transcender essa reprodução social, neste artigo são apresentadas reflexões sobre a relevância dos princípios freireanos e suas implicações para o início deste século, concomitantes à (re)invenções de sua aplicação em diversos contextos sociais, sob uma perspectiva da pedagogia crítica. Este trabalho tem o objetivo de discutir as relações entre as totalidades hegemônicas da branquitude e patriarcalismo com enfoque nos estudos culturais, de gênero e étnico-raciais dentro de uma (re)leitura freireana. Ponderamos ontologias e epistemologias construídas socialmente, através de uma análise bibliográfica e de metodologia qualitativa crítica, com caráter descritivo e interpretativo, com pareceres sobre dimensões específicas como a cultura, algumas questões de gênero e, também, sobre as relações étnico-raciais. Os resultados apontam para a importância de dialogar com as questões de interseccionalidades hegemônicas e o desenvolvimento de uma pedagogia do opressor. Palavras-chave: Paulo Freire. Branquitude. Patriarcalismo. Pedagogia do Opressor.Downloads
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