Indicadores para análise de programas de prevenção de violência escolar: o que professores e alunos têm a dizer.
Resumo
Este artigo é resultado de uma pesquisa cujo objetivo principal foi analisar quais elementos professores e alunos de escolas estaduais de Minas Gerais e São Paulo propõem como indicadores significativos para avaliar a efetividade propostas governamentais de prevenção à violência escolar. As relações cotidianas e as concepções sobre o que é violência escolar, à luz dos contextos locais e globais, foram aspectos centrais discutidos na pesquisa, utilizando-se autores que trazem reflexões sobre o contexto global e nacional, sobre indicadores qualitativos, efetividade de políticas públicas e a complexidade das relações na escola. Foi utilizada como metodologia de pesquisa os grupos focais e uma análise qualitativa dos dados baseada na análise crítica do discurso (FAIRCLOUGH; MELO, 2012; VAN DJIK, 2010), tendo-se como principal fonte de dados a perspectiva de professores e alunos das escolas pesquisadas. Os indicadores resultantes do trabalho de reflexão dos participantes da escola podem apontar para possibilidades de as mesmas se olharem e se autoanalisarem em termos do que pode e tem sido feito e o que não tem sido feito no âmbito de programas ou políticas de prevenção da violência escolar, assim como apontar em que tais políticas e programas falham e podem ser corrigidos, caso haja interesse. Não se pretende que tais indicadores sejam modelo para outras realidades ou instituições, mas sim que a metodologia desenvolvida, uma metodologia que se considera participativa, possa inspirar outras experiências e formas de avaliar a efetividade de programas de prevenção de violência escolar. Palavras-chave: Análise de políticas educacionais. Efetividade de políticas públicas. Indicadores de violência escolar. Indicadores qualitativos.Downloads
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