Apropriações de conteúdos midiáticos pelo público infantil: da construção de identidade ao caso MasterChef Júnior
Resumo
A proposta desse texto é refletir teoricamente sobre os processos de recepção do público infantil. Tendo como objeto empírico de referência o programa Kids MasterChef Júnior (Rede Bandeirantes de Televisão), ao qual propõe-se uma reflexão sobre as formas pelas quais as crianças estão sendo inseridas nesse mundo adulto - processo de adultização da infância -, e como isso impacta na construção da identidade infantil. Os moldes nos quais os programas são feitos e seu alastramento nas redes sociais, geram novas formas de compreender a recepção e os receptores (BONIN, 2013). O sujeito infanto-juvenil que participa e assiste a esse modelo de programa pode entender que a "fama" é uma forma de felicidade. O artigo busca refletir, também, sobre as práticas de ensino formal (escola) e não formal (mídias). Para reflexão sobre esses processos utiliza autores como: Martin-Barbero (2002), buscando o entendimento sobre recepção; Ferreguett (2014), para o entendimento sobre essa adultização da infância; Vygotsky (2005), Bauman (2005) e Canclini (1998), sobre a identidade - identidade infantil; Soares (2011), para os processos de Comunicação e Educação; Arií¨s (1981) e Postman (1991), para a compreensão sobe o sujeito infantil, entre outros. Ademais, trata sobre conteúdos midiáticos que reforçam estereótipos e modos de ser e estar no mundo, pensando como o ensino de Mídia, Gênero e Direitos Humanos pode auxiliar no entendimento do público infantil acerca dos produtos por e para eles produzidos. Palavras-chave: Adultização e identidade infantil. Gênero e Direitos Humanos. MasterChef Júnior. Mídia. Recepção infantil.Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um artigo para publicação na Revista Educação e Cultura Contemporânea, o (s) autor(es) concordam com os seguintes termos:
I. O(s) autor(es) e o(s) eventual(is) coautor(es) conhecem e declaram concordar com as políticas editoriais da revista para a publicação de artigos e com os termos e diretrizes a seguir;
II. Os autores garantem que o trabalho não foi publicado anteriormente em meio eletrônico ou impresso, tampouco encaminhado para publicação em língua portuguesa em outros periódicos. Também asseguram que todos os autores participaram na elaboração intelectual de seu conteúdo;
III. Os artigos publicados representam, exclusivamente, a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição da Revista Educação e Cultura Contemporânea ou do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá;
IV. É responsabilidade do(s) autor(es) assegurar que o manuscrito não contenha elementos que revelem sua identidade, garantindo a revisão cega durante o processo de avaliação por pares. Para isso, devem ser adotadas as seguintes medidas: remover nomes de autores, afiliações institucionais e quaisquer informações pessoais do corpo do texto e das notas de rodapé; substituir referências à própria produção por termos neutros, como “Autor(a)” ou “Autor(a), ano”, evitando citações que permitam a identificação; nomear o arquivo de submissão de forma neutra, sem mencionar o nome do(s) autor(es); e excluir metadados do documento que possam identificar a autoria (ex.: propriedades do arquivo em editores de texto).
V. O responsável pela submissão deve certificar-se do preenchimento completo e correto das informações de todos os colaboradores, conforme solicitado no sistema de submissão, incluindo: nome completo, filiação institucional atualizada, e-mail, link para o currículo Lattes (para participantes brasileiros), ORCID e minicurrículo;
VI. O(s) autor(es) comprometem-se a submeter o manuscrito utilizando exclusivamente o template oficial disponibilizado pela Revista Educação e Cultura Contemporânea (REEDUC), assegurando o cumprimento integral das normas de formatação exigidas. Isso inclui a padronização de margens, fonte, espaçamento, estilo de citações e referências bibliográficas, conforme descrito nas Diretrizes para Autores. Submissões fora do padrão estabelecido poderão ser rejeitadas ou devolvidas para ajustes antes do encaminhamento à avaliação por pares.
VII. Caso tenha sido utilizado algum recurso de inteligência artificial (IA) durante a elaboração do manuscrito, o(s) autor(es) deve(m) declarar esse uso, seguindo as orientações do template e da seção "Declaração de Direito Autoral", disponíveis nesta página.