Os paradigmas históricos da inclusão de pessoas com deficiência no brasil
Resumo
Este artigo é proveniente de recortes de uma pesquisa realizada na pós-graduação em Educação, tendo como objetivo analisar os paradigmas enquanto modelos, representações e interpretações relacionados a inclusão de pessoas com deficiência. Contextualizam-se os paradigmas históricos da inclusão relacionados com a história da educação no Brasil. Trata-se de uma revisão de literatura destacando os conceitos da inclusão enquanto um paradigma presente na sociedade diante da diversidade humana. Utilizou-se dos autores como Botur e Manzoli (2007), Sassaki (1997, 2007 e 2012), Rodrigues (2008), Tezzari (2009), Silva (2010), Mazzotta (2001), Mendes (2010) e Castro (2013), entre outros, além da utilização da legislação a respeito dos aspectos históricos e das lutas políticas das pessoas com deficiência para a construção do referencial teórico. Deste modo, investigou-se os períodos históricos caracterizados em quatro paradigmas propostos por Sassaki (2012): a) Exclusão (rejeição social), b) Institucionalização (segregação), c) Integração (modelo médico da deficiência) e d) Inclusão. Evidenciou-se que os paradigmas da inclusão de deficientes devem ser analisados de forma crítica e reflexiva diante dos contextos históricos que demonstram a inclusão como um processo da cidadania de forma democrática e participativa com todos os segmentos da sociedade. Portanto, ao investigar estes paradigmas conclui-se que as formas de resistência em relação aos movimentos impulsionaram à mudança de paradigmas, desta forma apresenta-se as lutas políticas das pessoas com deficiência e seus períodos históricos, diante das práticas e estratégias pedagógicas voltadas para os deficientes que foram vítimas de abandono e negligência ao longo da história.Downloads
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