Mídias musicais contemporâneas e juventude: consumo, permissividades e experimentações
Resumo
Recorte de uma investigação mais ampla, o presente artigo tem como objetivo analisar e problematizar a operacionalidade de determinados discursos na constituição de subjetividades de um grupo de jovens alunas, estudantes de uma escola da rede pública de ensino Porto Alegre (RS) e, por conseguinte, nos modos como as mesmas vivenciam a juventude na contemporaneidade. Tais discursos eram evidenciados em músicas apreciadas pelas alunas e constantemente acessadas pelas mesmas através de seus celulares. Frente às teorizações dos Estudos Culturais em Educação, dos Estudos de Gênero em perspectiva pós-estruturalista e das contribuições dos estudos de Michel Foucault, compreende-se que tais discursos caracterizam a juventude como um tempo de consumo e ainda, como espaço para diversas experimentações e permissividades. O material empírico deste estudo decorre de metodologias de investigação qualitativas de cunho etnográfico, tais como observações participantes e registros em diário de campo. Também foram realizadas análises dos arquivos musicais armazenados nos cartões de memória dos celulares das citadas estudantes e alguns destes arquivos foram problematizados com as alunas em encontros de pequenos grupos os quais denominamos Rodas de Conversa. Dentre as análises produzidas, destaca-se a consonância entre os discursos e enunciados visibilizados pelas músicas acessadas pelas alunas e suas próprias narrativas. Compreende-se que a aproximação das jovens alunas com diferentes discursos, também provocada pela escola, poderia produzir subjetividades outras, propiciando-lhes distintos modos, diferentes possibilidades para a organização de suas vidas.Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um artigo para publicação na Revista Educação e Cultura Contemporânea, o (s) autor(es) concordam com os seguintes termos:
I. O(s) autor(es) e o(s) eventual(is) coautor(es) conhecem e declaram concordar com as políticas editoriais da revista para a publicação de artigos e com os termos e diretrizes a seguir;
II. Os autores garantem que o trabalho não foi publicado anteriormente em meio eletrônico ou impresso, tampouco encaminhado para publicação em língua portuguesa em outros periódicos. Também asseguram que todos os autores participaram na elaboração intelectual de seu conteúdo;
III. Os artigos publicados representam, exclusivamente, a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição da Revista Educação e Cultura Contemporânea ou do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá;
IV. É responsabilidade do(s) autor(es) assegurar que o manuscrito não contenha elementos que revelem sua identidade, garantindo a revisão cega durante o processo de avaliação por pares. Para isso, devem ser adotadas as seguintes medidas: remover nomes de autores, afiliações institucionais e quaisquer informações pessoais do corpo do texto e das notas de rodapé; substituir referências à própria produção por termos neutros, como “Autor(a)” ou “Autor(a), ano”, evitando citações que permitam a identificação; nomear o arquivo de submissão de forma neutra, sem mencionar o nome do(s) autor(es); e excluir metadados do documento que possam identificar a autoria (ex.: propriedades do arquivo em editores de texto).
V. O responsável pela submissão deve certificar-se do preenchimento completo e correto das informações de todos os colaboradores, conforme solicitado no sistema de submissão, incluindo: nome completo, filiação institucional atualizada, e-mail, link para o currículo Lattes (para participantes brasileiros), ORCID e minicurrículo;
VI. O(s) autor(es) comprometem-se a submeter o manuscrito utilizando exclusivamente o template oficial disponibilizado pela Revista Educação e Cultura Contemporânea (REEDUC), assegurando o cumprimento integral das normas de formatação exigidas. Isso inclui a padronização de margens, fonte, espaçamento, estilo de citações e referências bibliográficas, conforme descrito nas Diretrizes para Autores. Submissões fora do padrão estabelecido poderão ser rejeitadas ou devolvidas para ajustes antes do encaminhamento à avaliação por pares.
VII. Caso tenha sido utilizado algum recurso de inteligência artificial (IA) durante a elaboração do manuscrito, o(s) autor(es) deve(m) declarar esse uso, seguindo as orientações do template e da seção "Declaração de Direito Autoral", disponíveis nesta página.