A Base Orientadora da Ação: seu uso intencional na formação de conceitos da língua portuguesa
Resumo
No artigo realiza-se uma análise teórica e empírica da Base Orientadora da Ação (BOA), como um dos aspectos particulares da teoria de P. Ya. Galperin sobre a formação das ações mentais por etapas. O uso empírico intencional da BOA no processo de ensino-aprendizagem ilustra-se apenas com três de um total de 11 aulas experimentais, pois não é possível expor o sistema completo num texto breve. Tem-se como objetivo explicar os resultados experimentais do uso intencional da BOA na formação de conceitos científicos de Língua Portuguesa no Ensino Técnico de nível médio. A metodologia da pesquisa foi o experimento didático-formativo, realizado entre 2012 e 2014 no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro. Os sujeitos da pesquisa foram 35 alunos de nível médio. Conclui-se que, quando a orientação para o estudo se organiza numa lógica que vai do geral para o particular, do coletivo para o individual, e a Base Orientadora da Ação é completa e correta, os alunos apreendem rápido e bem e se desenvolvem intelectual e afetivamente, com a devida otimização do processo de ensino-aprendizagem. A pesquisa permitiu verificar que é possível criar novas formas de organização do processo de ensino-aprendizagem e novos procedimentos de ensino, tendentes a fazer avançar a qualidade da aprendizagem e do desenvolvimento cognitivo-afetivo dos alunos.Downloads
Publicado
18-09-2017
Como Citar
Menezes Lopes, L. M., & Fernández Aquino, O. (2017). A Base Orientadora da Ação: seu uso intencional na formação de conceitos da língua portuguesa. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 15(38), 97–114. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/1201
Edição
Seção
Artigos