LIBERDADE DE EXPRESSÃO E GÊNERO: ENTRE A APOLOGIA À VIOLÊNCIA E A CRIMINALIZAÇÃO DE CULTURAS PERIFÉRICAS
Resumen
As mulheres são submetidas a diversas formas de violências, incluindo a violência simbólica como a praticadapor meio de letras musicais. Debater a violência de gênero como um dos limites à liberdade de expressão é necessário em uma sociedade que possui sólidas raízes no patriarcado e no país quepossui uma das mais altas taxas de feminicídios do mundo. O artigo discute a necessidade de se estabelecer critérios para definir o que é apologia à violência contra as mulheres em letras que exaltam essas condutas,de modo a evitar a criminalização de culturas periféricas. Por outro lado, as letras musicais podem, igualmente, representar uma forma de resistência marginal feminista contra aviolência a que as mulheres são submetidas em nossa sociedade. Por meio de revisão bibliográfica e da análise crítica de trechos musicais, o artigo analisa a letra da música "Tapinha", -leading case na responsabilização dos produtores e autores por apologia à violência contra a mulher -e outros trechos demúsicas que trazem essa mesma forma de violência, mas que não chegaram ao Judiciário. Como contraponto, a música "Maria de Vila Matilde", de Elza Soares, como representação do empoderamento feminino por meio da expressão musical.Descargas
Publicado
2021-08-25
Cómo citar
Campos, C. H. de, Barbosa, F. N., & Silva, P. F. da. (2021). LIBERDADE DE EXPRESSÃO E GÊNERO: ENTRE A APOLOGIA À VIOLÊNCIA E A CRIMINALIZAÇÃO DE CULTURAS PERIFÉRICAS. Juris Poiesis - Qualis B1, 24(35), 109–123. Recuperado a partir de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/jurispoiesis/article/view/9972
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Artigos
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