Movimento de educação do campo enquanto fenômeno decolonial: afirmando percursos de desobediência polí­tico-epistemológica

Auteurs-es

  • Magno Nunes Farias Universidade Federal de São Carlos
  • Wender Faleiro Universidade Federal de Catalão

Résumé

É histórica a subalternização e a negação dos processos educativos que reconheçam os sujeitos do campo enquanto potentes. As iniciativas, que ainda persistem, estão permeadas no contexto neoliberal e de golpe à democracia. Assim, esse artigo é de reflexão crí­tica que busca a partir das teorias decoloniais, trazer o fenômeno da Educação do Campo enquanto prática Intercultural crí­tica calcada na Desobediência polí­tica-epistêmica, ou seja, enquanto fenômeno decolonial. Logo, dentro da discussão de parte das teorias da Decolonialidade que a Educação do Campo vem se consolidando enquanto movimento, e esse movimento atrelado às forças dos Movimentos Sociais do Campo, vem desestabilizando e questionando modelos e projetos hegemônicos de educação e sociedade, e produzindo novos conhecimentos contrários às perspectivas dominantes, buscando resistir, emancipar, humanizar, insurgir, dentro do contexto latino americano. A partir desse processo histórico que consolida a Educação do Campo enquanto movimento potente, associado a um projeto societário, epistemológico, polí­tico, cultural e educacional contra-hegemônico, podemos colocá-lo como um projeto de Desobediência Polí­tico-epistemológico.

Bibliographies de l'auteur-e

Magno Nunes Farias, Universidade Federal de São Carlos

Doutorando em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Mestre em Educação pela Universidade Federal de Goiás/Regional Catalão (2018), bacharel em Terapia Ocupacional pela Universidade de Brasí­lia (2015).

Wender Faleiro, Universidade Federal de Catalão

Docente do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Catalão. Doutor em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Publié-e

2018-06-12

Comment citer

Farias, M. N., & Faleiro, W. (2018). Movimento de educação do campo enquanto fenômeno decolonial: afirmando percursos de desobediência polí­tico-epistemológica. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 15(39), 357–374. Consulté à l’adresse https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/4699

Numéro

Rubrique

Artigos