Tecendo os fios da existência: uma proposta de trabalho com a infância a partir da teoria de Winnicott. O caso João
DOI:
https://doi.org/10.5935/2238-1279.20210053Resumo
O pedido de supervisão clínica para o atendimento de uma criança em ambiente escolar foi o disparador das reflexões apresentadas no artigo. Partindo da perspectiva alicerçada por Winnicott sobre o desenvolvimento emocional primitivo, este artigo inicia questionando os efeitos da fragmentação dos planos da existência pessoal perpetrados pelas políticas públicas no trato das questões relativas à infância. Em seguida, apresenta a função positiva da agressividade no processo de construção da subjetividade para indicar que reside na proposição de estratégias conjuntas, impetradas por distintos atores institucionais, a possibilidade da manutenção da esperança na infância e no viver em comunidade. Finaliza propondo que, enquanto as mudanças estruturais, políticas e sociais não ocorrem, o desenvolvimento de atendimentos psicoterapêuticos apresenta uma rica possibilidade de lidar com o sofrimento emocional infantil ao permitir a integração de experiências e vivências que vão tecendo o fluxo de cada existência. Palavras-chave: Infância. Agressividade. Espaço potencial. Integração. Winnicott.Downloads
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