O Programa Nova Escola e a prática pedagógica do Ensino Médio em escolas públicas do Rio de Janeiro: uma visão de professores de matemática
Resumo
Buscamos abordar os impactos curriculares do Programa Nova Escola (PNE) no período de 2000 a 2006, evidenciando-o como uma das principais políticas educacionais já implantadas no Rio de Janeiro. Escolhemos estudá-lo mais sob a ótica de seus objetivos e implicações pedagógicas, e menos sobre os aspectos políticos que o caracterizaram. Para tal, analisamos documentos teórico-pedagógicos oficiais, principalmente sobre o PNE, mas também sobre outras avaliações estaduais e nacionais. Também tomamos como base pressupostos teóricos de autores que desenvolvem a temática das políticas de avaliação, como Najjar (2004), Bonamino (2000; 2004), Brooke (2006) e Ball (2005), e de outros que estudam temas correlatos como Currículo - Lopes (2008), Macedo (2002; 2004) -, e Aprendizagem - Mamede-Neves (2003). Por fim, balizamos nossa análise em pesquisa realizada por Costa (2008), com professores de matemática, sobre os possíveis impactos das concepções do PNE nas práticas docentes. Neste sentido, a metodologia adotada implica abordar o PNE como causa, considerando os objetivos e impactos desejados sobre a prática pedagógica, mas também como efeito, observando a mediação exercida pelos professores sobre a efetiva realização desses objetivos. Concluímos que no campo curricular, mas também no ético-político, a experiência "pioneira" do Programa Nova Escola, calcada em responsabilização e "incentivos", não se deu em mão única, mas foi marcada pela influência recíproca entre as ações da política e a prática dos professores. Portanto, avaliamos que esta experiência deve servir de referência para balizar a reflexão sobre as políticas de avaliação dos sistemas de ensino. Palavras chave: avaliação de sistemas escolares; impactos curriculares; práticas pedagógicas.Downloads
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