Efecto zapping. La educación no formal en prisiones en Chile
Resumo
Este articulo aborda parte de los análisis de una investigación cualitativa cuyo objetivo es cartografiar los proyectos formativos con adolescentes y adultos en contextos de encierro de la Región Metropolitana de Chile. Los datos fueron recogidos a través de grupos de discusión y entrevistas semiestructuradas a directivos de 71 organizaciones. Los resultados indican que en un mismo territorio carcelario se despliegan un sinnúmero de proyectos formativos no formales paralelos, que se constituyen en una alternativa educativa intermitente y cambiante (RANGEL, 2009), sometida desde la institución penitenciaria a un constante zapping (JAIT & DÍAZ. 2011). Dicho mecanismo conjuga, por una parte, las lógicas de las sociedades de control a las que se ven sometidas las organizaciones educativas y, por otra, las lógicas disciplinarias, propias de la cárcel (FOUCAULT, 2000; HEREDÍA, 2012). De allí, que la educación no haya traspasado los muros de la cárcel sino solo su captura al dispositivo carcelario. Palabras-clave: Educación no formal. Prisiones. Zapping. Control socialDownloads
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