PESQUISA COLABORATIVA E AUTOCONFRONTAÇÃO: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO
Resumo
O objetivo deste artigo foi revisitar pesquisas que articularam aspectos teórico-metodológicos da Clínica da Atividade de Yves Clot, em particular da autoconfrontação simples e da Pesquisa Colaborativa, no sentido de (re)pensar e transformar a atividade docente em contextos educativos com a presença de um aluno com deficiência. Para isto, utilizamos dados de duas pesquisas desenvolvidas no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Alagoas, com o intuito de ilustrar experiências bem-sucedidas a utilização da pesquisa colaborativa e da autoconfrontação como instrumentos da formação docente para a inclusão. Como resultados pudemos refletir que a ACS e a colaboração foram estratégias metodológicas que viabilizaram a efetiva participação dos professores, nas duas pesquisas, em seu processo de formação. Também identificamos que foi possível que os professores discutissem temas e situações que eram de fato seus anseios e buscassem soluções que fossem adequadas e viáveis para a sua realidade. Por fim, acreditamos que a utilização da autoconfrontação associada a uma abordagem de pesquisa colaborativa pode proporcionar um processo de autoanálise, e possivelmente uma busca por mais formação docente. Entretanto, não foi possível inferir sobre a mudança de concepção e quebra de paradigmas de toda a categoria docente a respeito da inclusão, uma vez que isso depende de vários fatores e não só da postura de um profissional isoladamente.Downloads
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