Sob o império da tecnociência: a universidade é um mundo sem vida?

Autores

  • Wanderley Cardoso de Oliveira Universidade Federal de São João del Rei
  • Gilberto Aparecido Damiano Universidade Federal de São João del Rei

Resumo

Neste artigo, apresentamos leitura que Luc Ferry (França, 1951), em seu livro de 2013, Heidegger, Les illusions de la technique, realiza sobre a questão da técnica e do mundo concebido por ela no pensamento do filósofo alemão. Em seguida, a partir da obra, La barbárie, de 1987, do também francês, Michel Henry (1922-2002), buscamos compreender como a técnica dá origem a um mundo sem vida. À luz deste fenomenólogo, identificamos a aliança entre a universidade moderna no ocidente e o mundo criado pela técnica. Para encerrar o artigo, propomos a pergunta: será que a universidade, em nossos dias, à medida que se conforma ao império da tecnociência, sem oferecer-lhe resistência, está se configurando, cada vez mais, como um mundo sem vida, sem arte e indiferente às diferenças? Pensamos que sim, mas vemos na arte um caminho de resistência a este império. Palavras-chave: Arte. Resistência. Tecnociência. Universidade.

Biografia do Autor

Wanderley Cardoso de Oliveira, Universidade Federal de São João del Rei

Doutor em Filosofia, Professor do Departamento de Ciências da Educação e da Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de São João del Rei (Ufsj).

Gilberto Aparecido Damiano, Universidade Federal de São João del Rei

Doutor em Filosofia, Professor do Departamento de Ciências da Educação e da Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de São João del Rei (Ufsj).

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Publicado

27-10-2020

Como Citar

Oliveira, W. C. de, & Damiano, G. A. (2020). Sob o império da tecnociência: a universidade é um mundo sem vida?. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 18(52), 468–484. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/6411

Edição

Seção

Artigos