Quem fará a mediação?: um estudo sobre a produção acadêmica do Grupo Trabalho e Educação
Resumo
Este artigo analisa 132 trabalhos dos apresentados ao GT Trabalho e Educação da Anped, entre 1995 (18a reunião) e 2004 (27a). A proposta é a de constituir uma interpretação e contribuir, por conseguinte, com uma avaliação da produção escrita do GT para este período. A construção dessa interpretação acontece a partir de questionamentos à leitura da totalidade dos textos e na busca das esperadas contradições. O estudo entendeu que no GT há a influência de um marxismo "integral", que há abundância de trabalhos teóricos e que os trabalhos empíricos se concentram nos estudos de caso da indústria e de seu trabalhador. O presente trabalho procurou problematizar as escolhas feitas pelo GT. A análise percebeu que os maiores desafios para o GT estão no diálogo com a Escola Básica, na reflexão das políticas públicas, nos estudos de setores não-industriais, nos estudos históricos, nas análises macro ou panorâmicas, nos estudos sobre outros temas relacionados à questão do trabalho e na reflexão de experiências alternativas e contra-hegemônicas. Por fim, o artigo questiona uma certa tradição analítico-metodológica que caracteriza o GT Trabalho e Educação e que influencia em suas escolhas e preferências. Palavras-chave: Trabalho e Educação. Educação e Trabalho.Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um artigo para publicação na Revista Educação e Cultura Contemporânea, o (s) autor(es) concordam com os seguintes termos:
I. O(s) autor(es) e o(s) eventual(is) coautor(es) conhecem e declaram concordar com as políticas editoriais da revista para a publicação de artigos e com os termos e diretrizes a seguir;
II. Os autores garantem que o trabalho não foi publicado anteriormente em meio eletrônico ou impresso, tampouco encaminhado para publicação em língua portuguesa em outros periódicos. Também asseguram que todos os autores participaram na elaboração intelectual de seu conteúdo;
III. Os artigos publicados representam, exclusivamente, a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição da Revista Educação e Cultura Contemporânea ou do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá;
IV. É responsabilidade do(s) autor(es) assegurar que o manuscrito não contenha elementos que revelem sua identidade, garantindo a revisão cega durante o processo de avaliação por pares. Para isso, devem ser adotadas as seguintes medidas: remover nomes de autores, afiliações institucionais e quaisquer informações pessoais do corpo do texto e das notas de rodapé; substituir referências à própria produção por termos neutros, como “Autor(a)” ou “Autor(a), ano”, evitando citações que permitam a identificação; nomear o arquivo de submissão de forma neutra, sem mencionar o nome do(s) autor(es); e excluir metadados do documento que possam identificar a autoria (ex.: propriedades do arquivo em editores de texto).
V. O responsável pela submissão deve certificar-se do preenchimento completo e correto das informações de todos os colaboradores, conforme solicitado no sistema de submissão, incluindo: nome completo, filiação institucional atualizada, e-mail, link para o currículo Lattes (para participantes brasileiros), ORCID e minicurrículo;
VI. O(s) autor(es) comprometem-se a submeter o manuscrito utilizando exclusivamente o template oficial disponibilizado pela Revista Educação e Cultura Contemporânea (REEDUC), assegurando o cumprimento integral das normas de formatação exigidas. Isso inclui a padronização de margens, fonte, espaçamento, estilo de citações e referências bibliográficas, conforme descrito nas Diretrizes para Autores. Submissões fora do padrão estabelecido poderão ser rejeitadas ou devolvidas para ajustes antes do encaminhamento à avaliação por pares.
VII. Caso tenha sido utilizado algum recurso de inteligência artificial (IA) durante a elaboração do manuscrito, o(s) autor(es) deve(m) declarar esse uso, seguindo as orientações do template e da seção "Declaração de Direito Autoral", disponíveis nesta página.