Reflexões filosóficas e político-epistemológicas na pesquisa em educação: como ver a realidade?
Resumo
O artigo discute questões no âmbito da pesquisa acadêmica que emergem entre participantes de um grupo de pesquisa, frequentemente assaltados por entendimentos epistemológicos e teórico-metodológicos a priori de seus objetos. A pergunta posta sobre como ver a realidade com olhar investigativo, para ser respondida, apoiou-se em levantamento e exploração bibliográfica e nos muitos diálogos acontecidos em sessões/encontros semanais. Guia-se, portanto, pelo intuito de aclarar questões que permearam conflitos de mestrandos, doutorandos e demais pesquisadores em formação, tomando como fio condutor a problematização enquanto fundamento da investigação científica. Desenvolve, para isso, diálogo com modos de produção do conhecimento em diferentes tempos históricos que vão sendo tensionados por perspectivas de estudos contemporâneos que põem em questão o paradigma da modernidade - os chamados paradigmas emergentes. As reflexões produzidas se originam no âmbito da pesquisa em educação realizada pelos autores e demais componentes do grupo, com ênfase em possíveis hibridizações inter-campos, com vista a contemplar variados objetos de estudo e novas epistemologias de apreensão da realidade. Quando se expõe a realidade à perspectiva da complexidade e se busca compreender o conhecimento historicamente produzido a contrapelo, surgem ângulos e lugares não muito comuns a investigações sob aportes mais tradicionais. Conclui, provisoriamente, mostrando que a impossibilidade de apreensão objetiva da realidade - axioma prezado por correntes positivistas - não exime o pesquisador da busca de propostas consistentes, rigorosas e inovadoras, compromisso que se inicia com a elucidação do lugar de onde acontece a pronúncia, formulação e tratamento das questões anunciadas.Downloads
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