Micropolítica e uma aposta ética, estética e política de formar professores pela invenção
Resumo
O artigo parte de um projeto de formação inventiva de professores que acontece no entrelugar - universidade e escola básica. A ideia é problematizar formação para poder se deslocar e constituir uma perspectiva de trabalho e de modos de pesquisar que tensionam o que parece ser natural, evidente ou universal. Este trabalho tece algumas análises e intervenções de alguns acontecimentos do Subprojeto de Pedagogia da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/PIBID/CAPES. O intuito é dar visibilidade e enunciar o que foi feito entre estudantes e professores da universidade e da escola básica no âmbito da formação inicial e continuada de professores, polemizando o lugar comum do pedagogo como aquele que assume seu caráter de transmissão e tem por função dotar o sujeito de atitudes, capacidades e saberes. Contrário a esta posição, o artigo problematiza e enfrenta a dificuldade de pensar diferentemente aquilo que já foi pensado. Para tanto, há três momentos no trabalho. Primeiro, analisa a noção de problematização para desacomodar e intensificar o pensamento a diferir. Michel Foucault, Gilles Deleuze e Felix Guattari são intercessores. Em seguida, pergunta: o que seria a micropolítica misturada com o plano ético-estético-político? Tensiona tal questão por meio de diários de campo, que, ao ligar o texto, mostram o enfrentamento de uma formação perspectivada pela invenção. Para finalizar, apresenta análises e intervenções no entrelugar da formação que coloca atenção no presente, afirmando-o como uma experimentação ativa - micropolítica -, tessitura singular constituída como invenção de si e do mundo. Palavras Chave: Formação inventiva de professores. Micropolítica. Problematização.Downloads
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