Movimento de educação do campo enquanto fenômeno decolonial: afirmando percursos de desobediência político-epistemológica
Resumo
É histórica a subalternização e a negação dos processos educativos que reconheçam os sujeitos do campo enquanto potentes. As iniciativas, que ainda persistem, estão permeadas no contexto neoliberal e de golpe à democracia. Assim, esse artigo é de reflexão crítica que busca a partir das teorias decoloniais, trazer o fenômeno da Educação do Campo enquanto prática Intercultural crítica calcada na Desobediência política-epistêmica, ou seja, enquanto fenômeno decolonial. Logo, dentro da discussão de parte das teorias da Decolonialidade que a Educação do Campo vem se consolidando enquanto movimento, e esse movimento atrelado às forças dos Movimentos Sociais do Campo, vem desestabilizando e questionando modelos e projetos hegemônicos de educação e sociedade, e produzindo novos conhecimentos contrários às perspectivas dominantes, buscando resistir, emancipar, humanizar, insurgir, dentro do contexto latino americano. A partir desse processo histórico que consolida a Educação do Campo enquanto movimento potente, associado a um projeto societário, epistemológico, político, cultural e educacional contra-hegemônico, podemos colocá-lo como um projeto de Desobediência Político-epistemológico.Downloads
Publicado
12-06-2018
Como Citar
Farias, M. N., & Faleiro, W. (2018). Movimento de educação do campo enquanto fenômeno decolonial: afirmando percursos de desobediência político-epistemológica. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 15(39), 357–374. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/4699
Edição
Seção
Artigos