Vulnerabilidade social e desenvolvimento infantil: um olhar a partir da Teoria Histórico Cultural e da Neurociência
Resumo
Estudos sobre o desenvolvimento humano e a influência das questões sociais e culturais, são fundamentados por conceitos como os apresentados pela Teoria Histórico-Cultural. Concepções relacionadas ao desenvolvimento infantil pautam-se em fatores ambientais e orgânicos, considerados determinantes. Os caminhos metodológicos deste estudo foram pautados em uma abordagem qualitativa, seguindo padrões da pesquisa bibliográfica, na tentativa de verificar a contribuição do pensamento de Vigotsky relacionado aos atuais estudos da neurociência para compreender os impactos da vulnerabilidade social no desenvolvimento infantil. A vulnerabilidade social na infância pode influenciar o desenvolvimento, uma vez que problemas nutricionais e experiências negativas e/ou positivas têm efeitos no desenvolvimento cerebral, podendo influenciar no comportamento e na saúde. Igualmente, a neurociência aponta a relação entre fatores ambientais e orgânicos no desenvolvimento humano, afinando estas constatações ao pensamento de Vigotski que cita que questões sociais interferem e relacionam-se com a constituição do sujeito. Para que os indivíduos desenvolvam-se cognitivo e socialmente, faz-se necessária a interação permanente entre fatores genéticos e ambientais. Para tanto, compreende-se que a situação de vulnerabilidade social influencia o desenvolvimento da criança, no que tange aspectos físicos e psicológicos, não se referindo apenas às questões financeiras, mas a falta de diversos recursos que favorecem o desenvolvimento humano. No entanto, frente as condições de diversos países e com o avanço do modelo neoliberal, as garantias de acesso a serviços básicos como saúde, educação, saneamento, dentre outros, ficam cada vez mais exíguas, incertas e precarizadas, podendo influenciar no desenvolvimento infantil, tanto em nível físico quanto psicológico e social.Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um artigo para publicação na Revista Educação e Cultura Contemporânea, o (s) autor(es) concordam com os seguintes termos:
I. O(s) autor(es) e o(s) eventual(is) coautor(es) conhecem e declaram concordar com as políticas editoriais da revista para a publicação de artigos e com os termos e diretrizes a seguir;
II. Os autores garantem que o trabalho não foi publicado anteriormente em meio eletrônico ou impresso, tampouco encaminhado para publicação em língua portuguesa em outros periódicos. Também asseguram que todos os autores participaram na elaboração intelectual de seu conteúdo;
III. Os artigos publicados representam, exclusivamente, a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição da Revista Educação e Cultura Contemporânea ou do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá;
IV. É responsabilidade do(s) autor(es) assegurar que o manuscrito não contenha elementos que revelem sua identidade, garantindo a revisão cega durante o processo de avaliação por pares. Para isso, devem ser adotadas as seguintes medidas: remover nomes de autores, afiliações institucionais e quaisquer informações pessoais do corpo do texto e das notas de rodapé; substituir referências à própria produção por termos neutros, como “Autor(a)” ou “Autor(a), ano”, evitando citações que permitam a identificação; nomear o arquivo de submissão de forma neutra, sem mencionar o nome do(s) autor(es); e excluir metadados do documento que possam identificar a autoria (ex.: propriedades do arquivo em editores de texto).
V. O responsável pela submissão deve certificar-se do preenchimento completo e correto das informações de todos os colaboradores, conforme solicitado no sistema de submissão, incluindo: nome completo, filiação institucional atualizada, e-mail, link para o currículo Lattes (para participantes brasileiros), ORCID e minicurrículo;
VI. O(s) autor(es) comprometem-se a submeter o manuscrito utilizando exclusivamente o template oficial disponibilizado pela Revista Educação e Cultura Contemporânea (REEDUC), assegurando o cumprimento integral das normas de formatação exigidas. Isso inclui a padronização de margens, fonte, espaçamento, estilo de citações e referências bibliográficas, conforme descrito nas Diretrizes para Autores. Submissões fora do padrão estabelecido poderão ser rejeitadas ou devolvidas para ajustes antes do encaminhamento à avaliação por pares.
VII. Caso tenha sido utilizado algum recurso de inteligência artificial (IA) durante a elaboração do manuscrito, o(s) autor(es) deve(m) declarar esse uso, seguindo as orientações do template e da seção "Declaração de Direito Autoral", disponíveis nesta página.