Razão prática, ética e educação
Resumo
Esse artigo reflete sobre duas teorias de razão prática e da ética/ moral: a de Jí¼rgen Habermas, um universalista e cognitivista forte; a de Alasdair MacIntyre, um contextualista e cognitivista fraco. Rejeito a teoria de Habermas e concentro na de MacIntyre, para avaliar a formação moral- em termos de virtudes - que ele considera necessária para desenvolver a razão prática e uma vida boa. Argumento que a base aristotélica da teoria não permite MacIntyre perceber que suas recomendações para o tipo de sociedade e política necessárias para praticar e desenvolver as virtudes, não reconhecem a necessidade de transcender a economia capitalista e a Estado-Nação. Além disso, as virtudes, segundo MacIntyre, se fundamentam numa concepção de lei natural, algo que precisa ser superado para dar conta da historicidade de valores morais. O que fundamenta as razões morais para agir são as necessidades dos mais vulneráveis numa sociedade e não uma lei natural abstrata.Downloads
Publicado
15-06-2015
Como Citar
Bannell, R. I. (2015). Razão prática, ética e educação. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 12(28), 85–102. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/1362
Edição
Seção
Artigos