Entre o flexível e o rígido: assimetrias entre o trabalho e a educação escolar na modernidade líquida
Resumo
Na contemporaneidade as relações e exigências de trabalho são distintas daquelas de outrora. Os aparatos tecnológicos e suas constantes inovações e aperfeiçoamentos demandam que os trabalhadores e trabalhadoras sejam flexíveis e que aprendam com facilidade. O presente artigo apresenta algumas considerações a respeito do trabalho e da educação no século XXI, período pelo qual Bauman (2007; 2010) se refere como modernidade líquida. Tem como objetivo investigar as características do trabalho relacionando-as com o espaço e atividades escolares. Para isso, realizou-se uma pesquisa bibliográfica, fundamentada em Bauman (2007; 2010), Cunha (2005); Giroux (1995); Hall (1997); Hernández (2006; 2007), Morin (2011), Nunes e Martins (2012); Sennett (2009), Silva (2006), Steinberg e Kincheloe (2001) e Teruya (2006) cujas leituras estimulam para debates e associações entre trabalho e educação escolar na modernidade líquida. Diante disso, considerou-se que, ao passo em que o mercado de trabalho tem acompanhado o ritmo das inovações, a escola e as práticas pedagógicas, por sua vez, apresentam poucas modificações em sua organização e currículo.Downloads
Publicado
09-05-2017
Como Citar
Baliscei, J. P., Teruya, T. K., & Calsa, G. C. (2017). Entre o flexível e o rígido: assimetrias entre o trabalho e a educação escolar na modernidade líquida. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 14(36), 263–278. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/1092
Edição
Seção
Artigos