Entre o flexí­vel e o rí­gido: assimetrias entre o trabalho e a educação escolar na modernidade lí­quida

Autores

  • João Paulo Baliscei Universidade Estadual de Maringá
  • Teresa Kazuko Teruya Universidade Estadual de Maringá
  • Geiva Carolina Calsa Universidade Estadual de Maringá

Resumo

Na contemporaneidade as relações e exigências de trabalho são distintas daquelas de outrora. Os aparatos tecnológicos e suas constantes inovações e aperfeiçoamentos demandam que os trabalhadores e trabalhadoras sejam flexí­veis e que aprendam com facilidade. O presente artigo apresenta algumas considerações a respeito do trabalho e da educação no século XXI, perí­odo pelo qual Bauman (2007; 2010) se refere como modernidade lí­quida. Tem como objetivo investigar as caracterí­sticas do trabalho relacionando-as com o espaço e atividades escolares. Para isso, realizou-se uma pesquisa bibliográfica, fundamentada em Bauman (2007; 2010), Cunha (2005); Giroux (1995); Hall (1997); Hernández (2006; 2007), Morin (2011), Nunes e Martins (2012); Sennett (2009), Silva (2006), Steinberg e Kincheloe (2001) e Teruya (2006) cujas leituras estimulam para debates e associações entre trabalho e educação escolar na modernidade lí­quida. Diante disso, considerou-se que, ao passo em que o mercado de trabalho tem acompanhado o ritmo das inovações, a escola e as práticas pedagógicas, por sua vez, apresentam poucas modificações em sua organização e currí­culo.

Biografia do Autor

João Paulo Baliscei, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Artes Visuais (2009) e especialização em Arte-Educação (2010) e Educação Especial (2011) e mestrado (2014) pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá. Atualmente é professor da Universidade Estadual de Maringá e doutorando no Programa de Pós-Graduação em Educação da referida instituição. É membro do GEPAC - Grupo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia, Aprendizagem e Cultura - e desenvolve pesquisas sobre Pedagogias Culturais, Ensino de Arte e estudos crí­ticos dos artefatos visuais.

Teresa Kazuko Teruya, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1982), graduação em História pela Faculdade Auxilium de Lins (1996), mestrado (1995) e doutorado em Educação(2000) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho -UNESP/Marí­lia/SP. Atuou como pesquisadora colaboradora sênior da Universidade de Brasí­lia 2009-2010. É professora Associado da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, formação de professores, mí­dia na educação, didática e escola pública.

Geiva Carolina Calsa, Universidade Estadual de Maringá

possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1979), mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1989) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2002). Atualmente é professora adjunto da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Formação de Conceitos, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura, educação, representações sociais, ensino-aprendizagem, construtivismo e intervenção pedagógica.

Publicado

09-05-2017

Como Citar

Baliscei, J. P., Teruya, T. K., & Calsa, G. C. (2017). Entre o flexí­vel e o rí­gido: assimetrias entre o trabalho e a educação escolar na modernidade lí­quida. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 14(36), 263–278. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/1092

Edição

Seção

Artigos