Famí­lia acolhedora e reordenamento institucional: (Im)possibilidades diante do Menorismo. - DOI 10.5935/2448-0517.20190038

Auteurs-es

  • Rachel Fontes Baptista Universidade Estácio de Sá
  • Maria Helena Rodrigues Navas Zamora PUC-Rio

Résumé

A famí­lia acolhedora caracteriza-se como uma polí­tica pública cujo objetivo principal está alinhado com a proteção de crianças e adolescentes em situação de violação de direitos humanos. Diante do abuso há intervenção do poder judiciário para afastar a criança da famí­lia de origem. Contudo a intenção ao final do processo é a reunificação familiar quando possí­vel e segura. Neste contexto, objetiva-se, a partir do referencial teórico da análise institucional, problematizar a implementação da polí­tica de famí­lia acolhedora, prevista no reordenamento institucional, mas atravessada pela visão menorista acerca das famí­lias de origem. Discute-se determinadas práticas que atravessam os fazeres direcionados a algumas famí­lias, dificultando a reunificação familiar e mesmo a efetivação da polí­tica em questão. O método predominantemente bibliográfico apoia a execução do artigo. Percebe-se a presença da racionalidade menorista como coadjuvante de muitas práticas dirigidas à infância na atualidade. O olhar de quem detém o poder e cujo julgamento se faz no sentido da inadequação das formas de vida e estrutura de algumas famí­lias, precisa ser revisto. A possibilidade de superação do menorismo parece estar ligada à capacidade de reflexão e autoanálise na direção da desconstrução de certos preconceitos acerca das famí­lias de origem. Aponta-se para a necessidade de apostar mais efetivamente na participação dos envolvidos, inclusive das crianças e adolescentes, além da ampliação de estudos longitudinais sobre da temática em questão.

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Publié-e

2019-12-20

Comment citer

Baptista, R. F., & Zamora, M. H. R. N. (2019). Famí­lia acolhedora e reordenamento institucional: (Im)possibilidades diante do Menorismo. - DOI 10.5935/2448-0517.20190038. Juris Poiesis - Qualis B1, 22(30), 01–22. Consulté à l’adresse https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/jurispoiesis/article/view/7605

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Artigos