Educar para a empregabilidade: desafio ou obrigação?
Resumo
Este artigo analisa documentos internacionais que expressam diretrizes para a educação no mundo elaborada pela Comissão Econômica para a América Latina, Banco Interamericano de Desenvolvimento e Organização das Nações Unidas, em seguida, analisa documentos nacionais brasileiros que guardam em seu bojo interesses do capital transnacional estabelecendo um diálogo com a cultura do novo capitalismo. A investigação assumiu uma abordagem qualitativa, norteado pelas pesquisas documental e bibliográfica. O mapeamento dos documentos, mediado pela análise possibilitada pela base teórica, permitiu identificar que as políticas educacionais brasileiras têm seguido as diretrizes de instituições internacionais de modo a atender demandas de competitividade presentes na sociedade globalizada, no sentido de alinhar a economia e a educação em prol dos objetivos da produtividade, corroborando com o contexto e a fomentação do capitalismo. Essa tentativa de estabelecer balizas da educação brasileira realinha a educação nos moldes da cultura do novo capitalismo, onde o processo educativo, concebido nos seus diversos níveis, constitui campo estratégico, uma vez que permite alinhar a sociedade às exigências econômicas, expondo os mecanismos pelos quais a educação se revela importante no capitalismo. O desafio está na construção de um sistema educacional sólido, mais integrado com o sistema produtivo e com a consciência crítica do cidadão.Downloads
Publicado
05-11-2015
Como Citar
Stênico, J. A. de G., & Adam, J. M. (2015). Educar para a empregabilidade: desafio ou obrigação?. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 13(30), 323–347. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/813
Edição
Seção
Artigos