Se a escola pudesse ser outra coisa, que coisa ela seria?
Resumo
O presente trabalho focaliza a articulação estabelecida entre as representações sociais (MOSCOVICI, 2003; JODELET, 1995) e metáfora (LAKOFF; JONHSON, 2002) salientando que esta atua como modelo organizador do discurso, coordenando linhas de argumentação as quais determinam os predicados e a constituição de categorias (MAZZOTTI, 1995). Tem-se que as metáforas atuam no processo de ancoragem e objetivação influenciando a constituição das categorias que irão compor as representações sociais, sobretudo o seu núcleo figurativo. Neste estudo, as metáforas foram tomadas como suporte para os procedimentos metodológicos de uma pesquisa que abordou as representações sociais do espaço escolar (GAUTHIER, 2004; MAZZOTTI 1995). Alunos (n=44), de uma escola pública do município de Cuiabá, foram encorajados a responder a pergunta denominada Indução de metáfora assim apresentada: Se a escola pudesse ser outra coisa, que coisa ela seria? As informações coletadas foram analisadas segundo a técnica de análise de conteúdo (BARDIN, 1995). Posteriormente, foram relacionadas às informações coletadas, dados obtidos em sessões de observação e entrevistas. A análise destacou que: para os alunos, a escola expressa por meio da metáfora está associada à ludicidade, sobretudo objetivada a partir da imagem de um parque. Para os alunos ainda acrescenta-se a dimensão doméstica e familiar muito ligada ao sentido de acolhimento e proteção. Alguns paradoxos foram identificados, dentre eles: a negação da ludicidade diante da real interdição do parquinho e a negação do sentimento de proteção e de familiaridade presente nas relações de confronto entre alunos e professoras.Downloads
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