Contra a cegueira epistemológica nos rumos da teoria curricular itinerante

Autores

  • Maria Luiza Sussekind UNIRIO
  • João M. Paraskeva UMass-Darthmouth

Resumo

Este artigo é fruto de conversas entre pesquisadores e teorias que demarcam o campo do pensamento à esquerda explorando as caracterí­sticas de abissalidade e cegueira epistemológica acusada no pensamento moderno tendo o dissenso como rota. Utiliza a metáfora do rio num movimento, em direção ao Sul, de enfrentamento da cegueira epistemológica argumentando como essas tradições fluem juntas e por si na história do campo das teorias curriculares e é inegável o quanto eles contribuí­ram para a luta por um currí­culo mais justo. Investiga a dialética da colonialidade esgarçando-a até questionar a colonialidade das dialéticas num contexto descrito como um rio caudaloso das teorias curriculares. Conclui que precisamos interrogar mais os modos de ver e conhecer o mundo, que, por serem manipuladores de cegueira, coagulam a luta dos que almejam criar e existir em copresença fazendo uso de uma teoria curricular itinerante.

Publicado

12-06-2018

Edição

Seção

Artigos (fluxo contínuo)