Narrativas em redes de compartilhamento de saberes docentes: possíveis alternativas à cegueira epistemológica?
Resumo
Quais molduras circunscrevem nossa capacidade de ver, perceber e compreender o que ocorre nas escolas, na sociedade e no mundo? De que maneira nossa capacidade de percepção e de diálogo com o que as escolas produzem como conhecimento é afetado pela existência de um modelo epistemológico, que nega a racionalidade de outros modos de conhecer e perceber o mundo? Nesse artigo temos como objetivo apontar conceitualmente as implicações de processos que corroboram com o desperdício da pluralidade epistemológica do mundo, a partir do confronto com narrativas docentes que trazem situações do cotidiano escolar que nos impulsionam a pensar o que se vê e o que para nós é invisível diante dos modos hegemônicos de validar o conhecimento. O referencial teórico aborda noções do campo das novas epistemologias, das pesquisas com os cotidianos e das pesquisas que articulam (auto)biografia e formação. O texto é fruto de pesquisa que discute a produção dos currículos e de processo de formação nos cotidianos e traz narrativas de professores publicadas em um perfil nas redes sociais. No perfil estudado, professores de várias redes de ensino do Estado do Rio de Janeiro, que atendem diversos segmentos da educação básica, compartilham situações, experiências, impressões de episódios que protagonizaram nos cotidianos escolares. Argumentamos sobre a necessidade de reconhecermos e de buscarmos superar nossas cegueiras produzidas culturalmente e epistemologicamente tecendo outras relações com os conhecimentos presentes e produzidos com e pelos sujeitos no viver cotidiano das escolas.Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao submeter um artigo para publicação na Revista Educação e Cultura Contemporânea, o (s) autor(es) concordam com os seguintes termos:
I. O(s) autor(es) e o(s) eventual(is) coautor(es) conhecem e declaram concordar com as políticas editoriais da revista para a publicação de artigos e com os termos e diretrizes a seguir;
II. Os autores garantem que o trabalho não foi publicado anteriormente em meio eletrônico ou impresso, tampouco encaminhado para publicação em língua portuguesa em outros periódicos. Também asseguram que todos os autores participaram na elaboração intelectual de seu conteúdo;
III. Os artigos publicados representam, exclusivamente, a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição da Revista Educação e Cultura Contemporânea ou do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estácio de Sá;
IV. É responsabilidade do(s) autor(es) assegurar que o manuscrito não contenha elementos que revelem sua identidade, garantindo a revisão cega durante o processo de avaliação por pares. Para isso, devem ser adotadas as seguintes medidas: remover nomes de autores, afiliações institucionais e quaisquer informações pessoais do corpo do texto e das notas de rodapé; substituir referências à própria produção por termos neutros, como “Autor(a)” ou “Autor(a), ano”, evitando citações que permitam a identificação; nomear o arquivo de submissão de forma neutra, sem mencionar o nome do(s) autor(es); e excluir metadados do documento que possam identificar a autoria (ex.: propriedades do arquivo em editores de texto).
V. O responsável pela submissão deve certificar-se do preenchimento completo e correto das informações de todos os colaboradores, conforme solicitado no sistema de submissão, incluindo: nome completo, filiação institucional atualizada, e-mail, link para o currículo Lattes (para participantes brasileiros), ORCID e minicurrículo;
VI. O(s) autor(es) comprometem-se a submeter o manuscrito utilizando exclusivamente o template oficial disponibilizado pela Revista Educação e Cultura Contemporânea (REEDUC), assegurando o cumprimento integral das normas de formatação exigidas. Isso inclui a padronização de margens, fonte, espaçamento, estilo de citações e referências bibliográficas, conforme descrito nas Diretrizes para Autores. Submissões fora do padrão estabelecido poderão ser rejeitadas ou devolvidas para ajustes antes do encaminhamento à avaliação por pares.
VII. Caso tenha sido utilizado algum recurso de inteligência artificial (IA) durante a elaboração do manuscrito, o(s) autor(es) deve(m) declarar esse uso, seguindo as orientações do template e da seção "Declaração de Direito Autoral", disponíveis nesta página.