A eternalização da dominação masculina na trajetória de vida de bailarino e jogadoras de futebol e a prática pedagógica no interior da escola

Autores

  • Fábio Tadeu Reina NUSEX NÚCLEO DE SEXUALIDADE DA UNESP CAMPUS DE ARARAQUARA SP

Resumo

Neste artigo, procura-se desvelar a dominação masculina a partir da violência simbólica que se instaurou na trajetória de vida de meninos que praticam balé clássico e de meninas que jogam futebol. Aponta-se o enfretamento diário que os cerca socialmente no âmbito escolar, especialmente durante as aulas de Educação Fí­sica. Detectou-se, a partir das categorias sociológicas de Pierre Bourdieu (1989), que a ordem masculina, na realidade da sociedade brasileira, está inserida nos corpos, fazendo ví­timas os meninos e as meninas sujeitos deste estudo. Revelou-se como a escola (agência hegemonicamente reestruturadora de habitus), por meio de juí­zos de valores e sanções e da disciplina de Educação Fí­sica como possibilidade pedagógica para o desenvolvimento das práticas elencadas (balé e futebol), perpetua e constrói as identidades de gênero e motiva a violência simbólica verificada e fundamentada nas suas trajetórias de vida.

Biografia do Autor

Fábio Tadeu Reina, NUSEX NÚCLEO DE SEXUALIDADE DA UNESP CAMPUS DE ARARAQUARA SP

Publicado

26-10-2014

Como Citar

Reina, F. T. (2014). A eternalização da dominação masculina na trajetória de vida de bailarino e jogadoras de futebol e a prática pedagógica no interior da escola. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 12(27), 199–211. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/496

Edição

Seção

Artigos