A eternalização da dominação masculina na trajetória de vida de bailarino e jogadoras de futebol e a prática pedagógica no interior da escola
Resumo
Neste artigo, procura-se desvelar a dominação masculina a partir da violência simbólica que se instaurou na trajetória de vida de meninos que praticam balé clássico e de meninas que jogam futebol. Aponta-se o enfretamento diário que os cerca socialmente no âmbito escolar, especialmente durante as aulas de Educação Física. Detectou-se, a partir das categorias sociológicas de Pierre Bourdieu (1989), que a ordem masculina, na realidade da sociedade brasileira, está inserida nos corpos, fazendo vítimas os meninos e as meninas sujeitos deste estudo. Revelou-se como a escola (agência hegemonicamente reestruturadora de habitus), por meio de juízos de valores e sanções e da disciplina de Educação Física como possibilidade pedagógica para o desenvolvimento das práticas elencadas (balé e futebol), perpetua e constrói as identidades de gênero e motiva a violência simbólica verificada e fundamentada nas suas trajetórias de vida.Downloads
Publicado
26-10-2014
Como Citar
Reina, F. T. (2014). A eternalização da dominação masculina na trajetória de vida de bailarino e jogadoras de futebol e a prática pedagógica no interior da escola. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 12(27), 199–211. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/496
Edição
Seção
Artigos