Saberes subalternizados e a possibilidade de ruptura com a servidão: pesquisa no cotidiano escolar
Resumo
Debate como a colonialidade, elemento constitutivo do padrão de poder capitalista, se torna global produzindo a primazia da epistéme eurocêntrica, invisibilizando e subalternizando saberes outros, locais e plurais. Utiliza como intercessores teóricos privilegiados, dentre outros, no escopo da colonialidade, Boaventura de Sousa Santos e, na problematização da servidão, Espinosa. Exemplifica como uma organização internacional de matriz eurocêntrica ocupa, no Brasil, o lugar de educação da infância pela ausência de políticas públicas do Estado e ações governamentais. Mostra os possíveis de ruptura com a "cegueira epistemológica" e a servidão pela participação política de todos aqueles que constituem os espaços e tempos educacionais. Conclui que a pesquisa pode auxiliar no processo de ruptura com a colonialidade, potencializando um modo de estar coletivo e político nos cotidianos escolares.Downloads
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