Saberes subalternizados e a possibilidade de ruptura com a servidão: pesquisa no cotidiano escolar

Autores

  • Janete Magalhães Carvalho UFES

Resumo

Debate como a colonialidade, elemento constitutivo do padrão de poder capitalista, se torna global produzindo a primazia da epistéme eurocêntrica, invisibilizando e subalternizando saberes outros, locais e plurais. Utiliza como intercessores teóricos privilegiados, dentre outros, no escopo da colonialidade, Boaventura de Sousa Santos e, na problematização da servidão, Espinosa. Exemplifica como uma organização internacional de matriz eurocêntrica ocupa, no Brasil, o lugar de educação da infância pela ausência de polí­ticas públicas do Estado e ações governamentais. Mostra os possí­veis de ruptura com a "cegueira epistemológica" e a servidão pela participação polí­tica de todos aqueles que constituem os espaços e tempos educacionais. Conclui que a pesquisa pode auxiliar no processo de ruptura com a colonialidade, potencializando um modo de estar coletivo e polí­tico nos cotidianos escolares.

Biografia do Autor

Janete Magalhães Carvalho, UFES

Doutora em Educação. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Espí­rito Santo

Publicado

14-05-2018

Como Citar

Carvalho, J. M. (2018). Saberes subalternizados e a possibilidade de ruptura com a servidão: pesquisa no cotidiano escolar. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 15(39), 238–257. Recuperado de https://mestradoedoutoradoestacio.periodicoscientificos.com.br/index.php/reeduc/article/view/4722

Edição

Seção

Artigos